Mais de 150 mil dependentes do Ipasgo começam a pagar mensalidade em 2026
- pereiraalves4
- há 6 dias
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Mensalidade varia de R$ 50 a R$ 332, conforme a faixa etária. Projeto de Lei que autoriza a cobrança foi aprovado na terça-feira (10) pela Alego.
G1-Goiás

A partir de janeiro, mais de 150 mil dependentes do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) começam a pagar mensalidade, que varia de R$ 50 a R$ 332, conforme a faixa etária. A soma das cobranças pelos dependentes não pode superar o valor pago pelo titular.
O Projeto de Lei 30892/25, que autoriza a cobrança, foi aprovado na terça-feira (10) pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Segundo o Governo, que propôs o projeto, a medida é necessária para garantir a continuidade do plano, que não consegue manter sustentabilidade com o modelo de cobrança atual.
Segundo o Ipasgo, as novas regras alteram a forma de cobrança e passam a considerar a idade de cada dependente. Antes, o valor era único para todo o grupo familiar. No modelo vigente, o plano básico, com acomodação em enfermaria, desconta até 6,81% do salário do titular, enquanto o plano especial, com acomodação em apartamento, chega a 12,48%.
Atualmente a mensalidade é única para todo o núcleo familiar e, segundo o Ipasgo, o valor é o mesmo para quem tem dependentes ou não, sem qualquer adicional.
Com a mudança, as mensalidades para enfermaria vão de R$ 50,67 a R$ 221,39, enquanto para acomodação especial em apartamento variam de R$ 58 a R$ 332,68. De acordo com o Ipasgo, o dependente passa a arcar com 30% do custo, enquanto o plano cobre 70%, conforme a tabela atuarial aplicada.
Divergência entre parlamentares
Na Alego, os deputados apresentaram opiniões divididas. Foram registrados 25 votos favoráveis e sete contrários, enquanto outros nove deputados compareceram à plenária. Ao g1, a deputada estadual Bia de Lima (PT) criticou o projeto e chamou de manobra que “massacra famílias”.
“Infelizmente, a matéria foi aprovada, com apenas 9 votos contrários, incluindo o meu. Lamento muito essa situação que vai destruir o plano de saúde dos servidores públicos de Goiás. O pacote de maldades está aberto e podemos observar o constrangimento visível dos deputados da base, porque não há argumentos plausíveis para justificar mais essa cobrança”, disse.
Na defesa da proposta, Amauri Ribeiro (UB) afirmou que a cobrança é necessária para garantir a sustentabilidade financeira do plano. “Nenhum plano de saúde sobrevive sem cobrança a dependentes. O Governo busca salvar o serviço e melhorar o atendimento”, disse.






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