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Justiça prorroga prisão do padrastro de Pedro Lucas

Menino desapareceu há três meses, objetivo da prorrogação é evitar a interferência do suspeito nas investigações




DM



Apontado pela Polícia Civil como o principal suspeito do desaparecimento do enteado Pedro Lucas, de nove anos, José Domingos, de 22, teve a prisão prorrogada por mais 30 dias, a decisão do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) tem como objetivo possibilitar que a investigação corra sem interferências.


A defesa de José Domingos, afirma que seu cliente "sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu enteado e colaborou com a investigação, apresentando-se ao delegado de polícia todas as vezes que foi intimado".


O caso Pedro Lucas


Pedro Lucas foi visto pela última vez no dia 1° de novembro, em Rio Verde. Segundo as investigações, o menino levou o irmão mais novo à escola e seguiu para a escola onde estudava, onde assistiu às aulas. Depois disso, ele foi identificado por câmeras de segurança, enquanto andava pelas proximidades de sua casa.


Uma testemunha contou à polícia ter visto o padrasto de Pedro Lucas com uma mala no dia do seu desaparecimento. Uma amiga do menino também contou em depoimento que a relação dele com o padrasto não era amigável. Segundo ela, o padrasto odiava o menino e Pedro ficava chorando em seu quarto, a menina também disse que mãe e padrasto batiam no menino, pois, o garoto tinha marcas de cinto por suas costas.


As buscas tiveram início em uma região de mata próximo à casa de Pedro Lucas, a força-tarefa composta pela Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, juntamente com equipes da Polícia Civil e da Polícia Técnico- Científica utilizou cães farejadores para identificar o cheiro do menino, mas não obtiveram sucesso.

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