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Justiça nega novo exame de insanidade mental para advogada acusada de matar ex-sogro e mãe dele

Magistrado ressalta laudo conclusivo e marca audiência de instrução para junho


Olha Goiás



O juiz Eduardo Pio Mascarenhas recusou o pedido da defesa da advogada Amanda Partata Mortoza, de 31 anos, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele por envenenamento, para a realização de um novo exame de insanidade mental. 


A decisão, tomada após a argumentação da defesa sobre supostas incoerências no laudo pericial inicial, destacou a consistência do documento que afirma que Amanda estava consciente de seus atos quando cometeu o crime.


O magistrado afirmou que "o laudo médico pericial foi conclusivo, não havendo necessidade de correção por omissão, obscuridade ou contradição", ao indeferir o pedido e homologar o laudo médico oficial. Além disso, marcou a audiência de instrução para o próximo dia 25 de junho.


O laudo, elaborado pela Junta Médica Oficial do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), destaca que a advogada agiu de forma organizada e planejada, tomando precauções para não ser descoberta em seu intento criminoso.


A denúncia do Ministério Público, apresentada pelo promotor de Justiça Spiridon Anyfantis, descreve que a acusada comprou uma substância tóxica pela internet em dezembro, alegando rejeição por parte do ex-namorado e alguns familiares dele. Investigações revelaram que ela pesquisou sobre os efeitos mortais da substância e, em um contexto de falsa gravidez, envenenou bolos que foram oferecidos às vítimas, resultando na morte do ex-sogro e sua mãe.


Amanda Mortoza permaneceu na casa das vítimas até que elas começassem a passar mal e, em seguida, fugiu para Itumbiara. As investigações policiais identificaram o veneno nos bolos, corroborando com as evidências apresentadas pela acusação.

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