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João de Deus recebe condenação de 118 anos de prisão por crimes sexuais

Médium é sentenciado por estupro, violência sexual e estupro de vulnerável, com indenizações às vítimas e apelações pendentes no STJ


Olha Goiás


O médium João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus, enfrenta uma sentença de 118 anos, 6 meses e 15 dias de reclusão em regime inicialmente fechado, após ser condenado em três processos por estupro, violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável.


As sentenças finais foram emitidas pelo juiz Marcos Boechat Lopes Filho, da comarca de Abadiânia, nesta sexta-feira (15), marcando o encerramento da análise de todas as 17 ações penais movidas contra ele em primeira instância.

Os crimes em questão ocorreram ao longo dos anos de 2010 a 2017 e afetaram 18 vítimas. Além das penas de prisão, as sentenças também estabeleceram indenizações por danos morais às vítimas, variando em valores de até R$ 100 mil.


No entanto, João de Deus foi absolvido da acusação de crime contra as relações de consumo devido à insuficiência de provas quanto à autoria.


Considerando a soma das penas das 17 ações penais julgadas em primeira instância, o médium recebeu uma condenação total de 489 anos e 4 meses de reclusão em regime inicialmente fechado.

Até o momento, o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás já analisou seis apelações apresentadas pela defesa de João Teixeira de Faria contra as sentenças condenatórias, com algumas delas sendo parcialmente providas.


Duas dessas apelações ainda aguardam julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e não receberam veredicto definitivo. Nenhum acórdão transitou em julgado até o momento.

No total, João de Deus enfrentou denúncias relacionadas a crimes cometidos contra 66 vítimas e foi condenado em relação a 56 delas. Também foi reconhecida a extinção da punibilidade devido à decadência ou prescrição em relação a 120 vítimas. João Teixeira de Faria permanece em prisão domiciliar, de acordo com uma decisão proferida em segunda instância.

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