Crime aconteceu em Goianira, mas polícia apura outros casos em diferentes cidades com o mesmo modo de agir. Investigações duraram mais de um ano.
G1-Goiás
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Presos em Goiânia e Região Metropolitana: André Luiz Sá Fagundes, Robson Segundo Oliveira e Gabriel Henrique Lopes de Almeida. A divulgação das imagens dos suspeitos foi autorizada pela polícia com o objetivo de identificar possíveis novas vítimas e testemunhas — Foto: Divulgação/PC-GO
A operação Peixe Falso cumpriu sete mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão, na manhã de sexta-feira (5). Foram presos, de forma preventiva, André Luiz Sá Fagundes, Robson Segundo Oliveira e Gabriel Henrique Lopes de Almeida. As buscas e prisões aconteceram em residências e empresas em Goiânia, Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital e em Palmas, no Tocantins, visto que um deles se mudou para o município logo após o crime.
As investigações duraram mais de um ano e, segundo a corporação, os investigados arrendavam propriedades rurais com documentos falsos de outras pessoas alegando que eram criadores de peixes e que, nos locais alugados, seriam perfurados tanques para a criação de alevinos.
Após o aluguel, contratavam empresas que possuíam retroescavadeiras e outras máquinas para perfurar os tanques para a criação de peixes, porém, pela grande quantidade de tanques a serem perfurados, as vítimas deixavam as máquinas na propriedade para a continuidade dos serviços no dia seguinte.
Contudo, no dia posterior, quando os funcionários das empresas chegavam para continuar os serviços, as máquinas já não se encontravam mais no local. Como o aluguel das propriedades eram com documentos falsos, após a subtração das máquinas, os investigados não eram mais encontrados. O crime apurado ocorreu em Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia, porém, a polícia investiga outros casos com o mesmo modo de agir.
Segundo a polícia, os terceiros que tiveram seus documentos usados de forma indevida, não tinham nenhuma vinculação com o crime.
O delegado Marcos Gomes, da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR) e responsável pelo caso, informou que além dos três presos, a polícia procura outros envolvidos no crime, bem como os receptadores das máquinas agrícolas.
A divulgação das imagens dos suspeitos foi autorizada pela polícia com o objetivo de identificar possíveis novas vítimas e testemunhas.
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