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Homem é preso após se passar por militar da FAB e até piloto de avião para seduzir mulheres

Suspeito foi preso depois de suspeito de praticar crimes de violência psicológica, injúria e estelionato contra uma contadora. Segundo a polícia, enquanto se relacionava com ela, ele teria praticado golpes contra outras pessoas.


G1-Goiás

Marcelo Betchel é preso suspeito de se passar por piloto de avião para seduzir mulheres e aplicar golpes em Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera



Um homem de 49 anos foi preso depois de se passar por um militar da Força Aérea Brasileira (FAB) e até piloto de avião para seduzir mulheres e aplicar golpes, segundo a Polícia Civil. A delegada Bruna Coelho explicou que o suspeito, identificado como Marcelo Betchel, foi preso suspeito de praticar crimes de violência psicológica, injúria e estelionato contra uma contadora em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.


A prisão aconteceu na segunda-feira (23).


Segundo a Polícia, além do caso investigado em Aparecida de Goiânia, o homem é suspeito de ter cometido golpes em Goiânia, Minas Gerais e Brasília.


Golpes

A Polícia Civil explicou que o homem não tem emprego formal e vivia dos pequenos golpes que cometia. Segundo a delegada, no caso investigado em Aparecida de Goiânia, a vítima teve um relacionamento amoroso por um ano com o homem. Contra ela, o homem é suspeito de aplicar estelionato enquanto aplicava pequenos golpes contra outras pessoas mesmo enquanto eles se relacionavam.


"Eles iam para um resort de luxo, ele chegavam lá falava: 'Minha conta está bloqueada, tem como você passar? Depois eu te dou, e ia passando. Se você contar no cartão dela todas as vezes que ela passou, tem mais de R$ 10 mil. Tem também a vez que ele alugou um carro para ele, passou do prazo e renovou com o cartão dela sem autorização", detalhou.


A delegada ainda pontuou que esses crimes que eram praticados contra pessoas ao redor da vítima de estelionato eram praticados da seguinte forma: o suspeito dizia que era militar da aeronáutica e vendia um benefício aéreo para a pessoa, que custava entre R$ 8 mil a R$ 10 mil reais, com a promessa de que ela poderia viajar o mundo todo.


"Ele vendia o benefício aéreo caro para a pessoa poder viajar o mundo, não entregava e pegava o dinheiro. Ele usou vários títulos não apenas para engambelar dentro dos aplicativos [de relacionamento], mas fora deles", acrescentou.


Uma das vítimas de golpe, segundo a delegada, teria sido o próprio chefe da contadora, que comprou do suspeito o benefício aéreo no valor de R$ 18 mil.


Ainda de acordo com a Polícia Civil, outra ocorrência em que uma mulher teria "seduzida" pelo suspeito, ocorreu em Goiânia, por meio de um aplicativo de relacionamento. No entanto, a delegada explicou que a relação não teve uma duração longa e acabou depois do suspeito locar um veículo no nome da mulher para que ele utilizasse e não a pagasse.


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