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Gustavo Gayer diz que indiciamento pela PF tem motivação política

Deputado foi indiciado pela Polícia Federal por quatro crimes, relacionados à supostos desvios de cota parlamentar para uma ONG. Gayer nega e diz que nunca houve uso de dinheiro público.





G1-Goiás

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O deputado federal Gustavo Gayer (PL) afirmou, em um vídeo, que o seu indiciamento pela Polícia Federal tem motivação política. Na gravação, publicada em seu perfil do Instagram nesta quinta-feira (11), o parlamentar diz que o objetivo é impedir que ele chegue ao Senado Federal.



  • associação criminosa;

  • falsidade ideológica;

  • falsificação de documento particular;

  • peculato (desvio de dinheiro ou bens públicos).


De acordo com o repórter Luciano Cabral, da TV Anhanguera, o indiciamento se refere à compra por Gayer de uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, com o objetivo de transformá-la em uma organização da sociedade civil de interesse público.


Com isso, de acordo com os investigadores da PF, Gayer enviaria dinheiro de emendas parlamentares do seu gabinete para essa associação, que teria sido criada, ainda, com documentos falsos. A PF também afirma que o quadro social da organização era formado inclusive por crianças.


No mesmo vídeo, o deputado nega que isso tenha acontecido. Segundo Gayer, alguns dos seus assessores lhe sugeriram ter uma ONG de direita porque "só havia existia de esquerda". Ela afirmou, então, que não criaria, mas se alguém tivesse alguma ONG, ele poderia ajudar.


Em seguida, o parlamentar afirmou que, para essa ajuda, não houve uso de recursos de emendas parlamentares. "Nunca foi passado 1 real de verba pública", afirmou, acrescentando que não sabe se a ajuda para a ONG foi concluída.


Segundo a TV Anhanguera , o relatório da Polícia Federal já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por julgar processos envolvendo parlamentares, em função do foro.

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