Globo Esporte
Não vai ser desta vez que Guerrero jogará no seu país natal. Pouco mais de uma semana depois de ser anunciado pelo Universidad César Vallejo, o atacante ex-Corinthians e Flamengo, de 40 anos, pediu para romper o contrato. Antes mesmo da estreia. Ele alegou que a mãe recebeu ameaças após a divulgação do acerto com a equipe.
Presidente da equipe, César Acuña deu entrevista a veículos locais nesta terça-feira e revelou a intenção de Guerrero. Ele indicou que vai cumprir o desejo do atacante e procurar um acordo para a rescisão amigável, antes mesmo que o atacante pudesse entrar em campo pelo César Vallejo.
– Eu entendo o Paolo (Guerrero). No mesmo dia em que ele assinou o contrato, os criminosos ameaçaram a mãe dele. Acho que ele está meditando, está avaliando a família ou o futebol. Eu faria isso. Ligaram para a mãe dele e a ameaçaram – revelou Acuña.
Guerrero é torcedor do Alianza Lima e começou na base da equipe da capital peruana. No entanto, ele se transferiu para o Bayern de Munique antes da estreia profissional. Durante a carreira, o atacante disse que só jogaria no Alianza caso atuasse no futebol do país natal.
– Até o advogado de Paolo (Guerrero) ligou para o ministro da Defesa para dar segurança. Por isso, o principal motivo pelo qual ele não está vindo é por causa do que está acontecendo no Peru. Esperamos que o Paolo tome a melhor decisão. A equipe teve a melhor intenção de tê-lo aqui. Valorizo muito a atitude do Paolo de que ele prefere a família – declarou o presidente do Universidad César Vallejo.
Guerrero está no Rio de Janeiro, onde tem residência. Ele fazia treinos individuais antes da apresentação no César Vallejo, que compartilhou imagens da rotina do ídolo peruano após o anúncio da contratação. O atacante chegou a posar com a camisa do clube de Trujillo.
Segundo a imprensa peruana, o atacante cogita a aposentadoria. Seu último clube foi a LDU, do Equador, onde fez oito gols em 20 jogos e foi campeão da Copa Sul-Americana.
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