O grupo é composto por sete integrantes e é originário de Goiás. Entre os suspeitos, três são da mesma família, um casal de irmãos e um cunhado.
G1-Goiás
Os suspeitos também são investigados por sequestro de bens e valores, avaliados em R$ 1,2 milhão. — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso
Um grupo de suspeitos especializado no furto de defensivos agrícolas em Mato Grosso foi alvo da Operação Cerco Verde nesta terça-feira (6), em Canarana, Itumbiara, Rio Verde e Jataí (GO). Os suspeitos também são investigados por sequestro de bens e valores, avaliados em R$ 1,2 milhão.
Ao todo, foram cumpridos sete mandados de prisões preventivas e 11 de buscas, decretados pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, segundo a Polícia Civil. Os furtos ocorreram entre 2021 e 2023, em propriedades rurais nos municípios de Araguaiana, Ipiranga do Norte, Ribeirão Cascalheira, Canarana e Tapurah.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Antenor Pimentel, o grupo é composto por sete integrantes e é originário de Goiás. Entre os suspeitos, três são da mesma família, um casal de irmãos e um cunhado. A esposa de um dos suspeitos foi identificada como a responsável pela organização e logística dos furtos.
Ainda de acordo com a polícia, os demais integrantes eram os responsáveis pelos furtos dos defensivos, transporte e entrega dos produtos aos receptadores.
A investigação também teve acesso a conversas entre os integrantes, que mostram o planejamento dos crimes e partilha dos lucros, depois dos furtos. Em um dos diálogos, o marido diz à esposa que recebeu R$ 37 mil do receptador.
Furtos
Em 2021, o grupo realizou três furtos em fazendas de Ribeirão Cascalheira e Ipiranga do Norte. Em novembro do mesmo ano, o grupo invadiu uma fazenda em Ribeirão Cascalheira, de onde foram furtados produtos avaliados em R$ 864 mil.
Em dezembro do mesmo ano, o furto atingiu uma propriedade rural em Ipiranga do Norte, onde o grupo criminoso furtou R$ 107 mil em produtos agrícolas.
Já em dezembro de 2023, cinco suspeitos furtaram defensivos avaliados em quase R$ 200 mil de uma fazenda em Araguaiana.
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