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Goiás enfrenta queda nos repasses federais e assume responsabilidade na saúde

Durante a abertura da 22ª edição da SuperAgos 2025, realizada nesta terça-feira, 16, no Centro de Convenções de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado fez um pronunciamento contundente sobre os desafios enfrentados pelo Estado de Goiás




Jornal Opção

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Durante a abertura da 22ª edição da SuperAgos 2025, realizada nesta terça-feira, 16, no Centro de Convenções de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado fez um pronunciamento contundente sobre os desafios enfrentados pelo Estado de Goiás diante da redução dos repasses federais, especialmente na área da saúde.


O evento, promovido pela Associação Goiana de Supermercados (Agos), reuniu autoridades, empresários e profissionais do setor varejista sob o tema “Mais que negócios: inovação, liderança e sustentabilidade”.


Caiado denunciou a queda significativa nos repasses do governo federal para a saúde pública em Goiás, destacando que o impacto tem sido “substantivo” e que um documento técnico está sendo preparado para comprovar a gravidade da situação. Segundo ele, hospitais habilitados para cirurgias eletivas e policlínicas estaduais estão sendo prejudicados pela falta de recursos.


“Estamos sofrendo uma verdadeira discriminação. Os hospitais com excedente cirúrgico e nossas policlínicas não estão recebendo o que deveriam”, afirmou.


O governador também alertou para o colapso das clínicas privadas de hemodiálise, que estão fechando por não conseguirem sobreviver com os valores repassados pelo Ministério da Saúde. Como consequência, o Estado tem assumido a responsabilidade, instalando leitos em policlínicas para garantir o tratamento dos pacientes.


“O valor repassado não cobre sequer o custo de uma sessão de hemodiálise. As clínicas privadas estão todas fechando, e o Estado está encampando tudo. Essa é a realidade”, disse Caiado.


Contenção de gastos


Diante da ausência de resposta ao pedido de adesão ao programa Propag, Caiado reafirmou seu compromisso com o equilíbrio fiscal. Ele destacou que, como governador, tem a responsabilidade de conter despesas até que haja definição clara das regras por parte do governo federal.


“Sou um governador que tem responsabilidade com o equilíbrio fiscal. Já aderimos ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), atendemos todas as demandas do Tesouro e fizemos as alterações legislativas. Se não há resposta, cabe a mim conter maiores despesas”, declarou.

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