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Goiás enfrenta umidade do ar reduzida e frio mais intenso em agosto

Esta situação deve melhorar a partir da próxima semana com a entrada de uma frente fria que vem do Sul do Brasil, trazendo maior umidade para a região



Jornal Opção



Com a chegada da temporada de clima seco, característica desta época do ano em Goiás, que começa em maio e vai até a primeira quinzena de outubro, os cuidados com a saúde devem ser intensificados. Elizabeth Alves Ferreira, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet – GO/TO), explica que dentro deste período há variações nas condições de umidade. “Tudo depende da circulação atmosférica em termos de umidade”, diz.


Elizabeth ressalta que nesta semana a predominância de um ar mais seco porque o ar superior, que é mais seco, desce até a superfície causando esse efeito. “Estamos com alerta de umidade baixa, o alerta amarelo, para toda a região Centro-Oeste, com índices entre 20% e 30%. Porém, para uma parte de Goiás, como Goiânia e as regiões Sul e Sudoeste, o alerta é laranja, indicando umidade entre 12% e 20%”, frisa.


Esta situação deve melhorar a partir da próxima semana com a entrada de uma frente fria que vem do Sul do Brasil, trazendo maior umidade para a região. No entanto, Elizabeth pontua que não há previsão de chuvas para agosto.


A meteorologista destaca que, devido à frente fria, a massa de ar frio deve ser mais atuante no Sul e Sudeste do estado, com previsão de temperaturas chegando a 7ºC em Jataí no dia 31 de julho. Segundo ela, o frio poderá ser mais intenso nas manhãs.


Riscos para a saúde


A baixa umidade do ar, frequentemente registrada na região Centro-Oeste, pode causar uma série de problemas dermatológicos, afetando negativamente a qualidade da pele.


Em algumas cidades do Centro-Oeste, as temperaturas nesta semana podem chegar a 35°C, deixando a umidade do ar abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é entre 50% e 60% para não causar malefícios à saúde. O clima seco e árido provoca incômodos e pode trazer problemas respiratórios e dermatológicos.


“O tempo seco compromete a hidratação natural da pele, resultando na perda de água e na deterioração da barreira cutânea, formada por células e lipídios que têm função protetora. Isso pode levar a alterações na pele, como aspereza, sensação de repuxamento, rachaduras e até infecções”, explica a médica dermatologista da TOTUM Saúde, Nathalia Murback.


A exposição prolongada ao clima seco pode aumentar o risco de eczemas ou dermatites, inflamações cutâneas que se manifestam com vermelhidão, descamação e coceira, podendo acometer grandes áreas da pele. Portanto, é fundamental manter a pele bem hidratada usando cremes ou loções hidratantes e optar por banhos frios a mornos, evitando temperaturas muito quentes que podem agravar o ressecamento. O uso de buchas também deve ser evitado.


Outro aspecto importante, conforme destacado pela especialista, é o uso contínuo de protetor solar. “Os raios UV contribuem para o envelhecimento precoce e aumentam o risco de câncer de pele. Por isso, a aplicação diária de protetor solar é indispensável, mesmo em dias nublados”, ressalta a dermatologista.


Para prevenir problemas relacionados ao clima seco, além da ingestão adequada de água e da proteção solar, é importante escolher produtos específicos para cada tipo de pele. “Consultar um dermatologista é importante para desenvolver uma rotina de cuidados personalizada, adaptada às necessidades individuais de cada paciente”, conclui a especialista.


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