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Goiás confirma a segunda morte por dengue em 2025

O caso ocorreu em Mozarlândia, no norte do estado, e a vítima foi um homem de 67 anos com comorbidades



O Popular




Goiás registrou a segunda morte por dengue em 2025, conforme o Painel de Monitoramento das Arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). O caso ocorreu em Mozarlândia, no norte do estado, e a vítima foi um homem de 67 anos com comorbidades. A primeira morte foi registrada em Heitoraí, na região central de Goiás, porém o perfil do paciente não foi divulgado.


Atualmente, outras 13 mortes estão sob investigação, sendo cinco em Goiânia, duas em Mozarlândia e uma em cada um dos seguintes municípios: Cachoeira Alta, Ceres, Montes Claros de Goiás, Nova Crixás, Santa Helena de Goiás e São Simão.


Em nota, a SES-GO informou que o número de casos confirmados e notificados representa queda de 78% na comparação com o mesmo período do ano passado. Até a última atualização do painel, na manhã desta quinta-feira (6), Goiás já havia notificado mais de 13 mil casos de dengue, além de 6,1 mil casos confirmados.


A situação é preocupante, com 28 municípios em estado de emergência devido à alta incidência da doença. A classificação leva em conta a relação entre o número de habitantes e os casos confirmados. Além disso, 158 municípios estão em estado de alerta, enquanto outros 60 se encontram em fase de preparação para o possível agravamento do surto, pois também apresentam um número elevado de casos.


Alerta X Emergência


De acordo com a SES-GO, emergência é quando tem pelo menos quatro semanas consecutivas acima desse limite e alerta é quando o número ultrapassa esse limite, mas na outra semana ele já abaixa desse limite, não é de forma sustentada.

Combate ao Aedes Aegypti


Agentes de saúde orientam que a melhor maneira de evitar dengue, zika e chicungunha é a eliminação de criadouros do Aedes aegypti.


Atualmente, o trabalho para controlar a proliferação do mosquito tem sido feito principalmente por meio do manejo ambiental, como a retirada de lixos. Além disso, o combate ao mosquito deve ser visto com atenção pela população, já que, segundo a SES, 75% dos criadouros estão dentro das casas.


Os agentes de combate a endemias têm visitado as residências para combater criadouros e as bombas costais têm sido usadas de forma estratégica. O fumacê, amplamente usado há alguns anos, tem servido para situações específicas como, por exemplo, quando não é possível usar as bombas costais. Segundo a SES-GO, a estratégia tem baixa eficácia porque a maioria das casas possuem muro alto e árvores nas portas.

 
 
 

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