GO: Produtor musical de famosos é alvo da PF por suposta participação em esquema de fraudes do PCC
- pereiraalves4
- 28 de ago.
- 2 min de leitura
Justiça estima que organização criminosa movimentou mais de R$ 8 bilhões, Em Goiás foram cumpridos 10 mandados
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Um produtor musical que atua no cenário sertanejo em Goiás, responsável por trabalhos com cantores e duplas sertanejas famosas, foi um dos alvos da Operação Carbono Oculto, realizada na manhã nesta quinta-feira (28/08).
Ivan Miyazato e outras 349 pessoas estão no bojo da investigação que já é considerada a maior operação da história em território nacional.
Todos são suspeitos de integrar um esquema bilionário de fraudes envolvendo lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e tributária no setor de combustíveis, controlado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), em Goiás e outros 9 estados brasileiros.
A ofensiva no estado, foi coordenada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), em apoio ao Ministério Público de São Paulo e ao Ministério Público Federal. Também participaram a Receita Federal e a Polícia Militar.
Em suas redes sociais, o empresário identificado como Ivan Miyazato e um dos sócios da Miyazato Music, aparece frequentemente ao lado de diversos cantores sertanejos, mostrando shows e ensaios realizados para os espetáculos. Em vários vídeos, ele canta e toca instrumentos, divulgando seu trabalho e habilidades musicais.
Em sua biografia profissional, o suspeito afirma ter conquistado o Grammy de Melhor Álbum de Música Sertaneja em 2020. Em uma publicação recente, ele escreveu: “Enquanto uns seguem fórmulas prontas, a gente constrói algo real. Aqui, quem vive a música de verdade tem espaço, voz e propósito.”
As diligências ocorreram em Senador Canedo, onde foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em empresas do setor de combustíveis.
Movimentação de R$ 8 bilhões
De acordo com decisão da 2ª Vara Criminal de Catanduva (SP), a organização criminosa teria movimentado mais de R$ 8 bilhões, causando prejuízos bilionários à cadeia de produção, distribuição e comercialização de combustíveis no país.
No estado, a operação mobilizou 2 promotores de Justiça, 15 agentes de segurança institucional, 12 policiais militares e 8 auditores da Receita Federal.
A operação envolveu cerca de 1.400 agentes públicos e além de Goiás, a ação aconteceu em São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
A ação é coordenada por órgãos como o Ministério Público de São Paulo (GAECO), Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal e as polícias Civil e Militar de São Paulo.






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