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Funcionária suspeita de desviar quase R$ 1 milhão de confecção pode ter usado dinheiro para apostar em jogos, diz delegada

Defesa alega que suspeita tem vício em jogo e está em processo de interdição. Polícia diz que a mulher 'maquiava' os desvios por meio da alteração dos destinatários das movimentações.




G1-Goiás

Juliana Lopes Campos é suspeita de desviar quase R$1 milhão de empresa em Pontalina — Foto: Divulgação/Polícia Civil




Juliana Lopes Campos, funcionária de uma confecção presa suspeita de desviar quase R$ 1 milhão de uma empresa, pode ter usado parte do dinheiro para apostar em jogos online, segundo a delegada Tereza Nabarro. O crime aconteceu em Pontalina, no sul goiano, mas a mulher foi detida em Uberlândia, em Minas Gerais.


Antes da prisão, a defesa de Juliana Lopes Campos informou que ela tem vício em jogos.


A investigação ainda não confirmou se todo o dinheiro foi usado para o mesmo fim e a polícia aguarda a quebra do sigilo bancário da suspeita, segundo a delegada. A advogada Judy Almeida alegou que a própria família da suspeita avisou o que estava acontecendo à empresa e a mulher está em processo de interdição.


“Somente um tempo depois, a família descobriu o que estava acontecendo e descobriu que a senhora Juliana estava com vício em jogo, que é um transtorno reconhecido pela classificação internacional de doenças, como jogo patológico”, explicou.


Prisão


A delegada informou que Juliana estava na casa de um parente quando foi presa na noite da última quarta-feira (17), e deve ser encaminhada para Goiás nos próximos dias. À polícia, a suspeita alegou ser inimputável, segundo Tereza Nabarro.


Contratação


A funcionária foi a primeira colaboradora contratada na unidade, segundo o proprietário. À TV Anhanguera, Yuri Guimarães demonstrou choque ao falar sobre a suspeita do crime em Pontalina, no sul do estado.

“Foi nossa primeira funcionária na cidade quando a gente migrou a empresa pra cá, todo mundo na empresa ficou extremamente assustado, ninguém esperava isso”, contou.

Segundo a delegada Tereza Nabarro, da Polícia Civil, Juliana Lopes Campos, de 30 anos, 'maquiava' os desvios alterando os destinatários das movimentações.


"A autora realizava transações fraudulentas alterando apenas o nome do destinatário, mas os valores eram destinados à sua própria conta. Esses valores eram transferidos para ela, sempre com uma transferência maior e uma devolução menor, para mascarar ainda mais seus movimentos fraudulentos", afirma Tereza Nabarro.




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