Segundo os pais denunciaram à vereadora Aava Santiago, também há falta de servidores e de verba para a merenda. Denúncia também foi feita ao TCM.
G1-Goiás
Fotos mostram crianças dormindo no chão por falta de colchonetes em CMEIs de Goiânia — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Fotos mostram crianças dormindo no chão de Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) em Goiânia. Segundo os pais denunciaram à vereadora Aava Santiago, a situação ocorreu por causa da falta de colchonetes e, além disso, também há falta de servidores e de verba para a merenda.
"O TCM tem o poder de determinar a regularização imediata. E nós procuramos a Delegacia da Criança e do Adolescente porque houve a violação de pelo menos quatro artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente, entre eles, expor crianças a situações degradantes", disse Aava Santiago.
A Polícia Civil informou que investiga o caso. As fotos mostram as crianças dormindo no chão e debruçadas sobre as mesas. Segundo a vereadora, os registros foram feitos após o início do ano letivo, na segunda-feira (22).
"Eles pediram para os pais comprarem o forro do colchonete. Compramos o forro, mas a escola não tem colchonete", disse o aposentado Eduardo dos Santos, avô de uma estudante.
O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) informou que avalia a denúncia para, então, decidir sobre o andamento do processo.
Já a Secretaria Municipal de Educação (SME) disse que irá apurar a situação e que os recursos para o início deste ano letivo foram repassados no fim do ano passado.
Nota da Secretaria Municipal de Educação (SME)
A Secretaria Municipal de Educação (SME) informa que irá apurar com rigor as denúncias em questão. O município ressalta que envia recursos de forma sistemática para a alimentação e para a aquisição de materiais utilizados pelas crianças durante o período em que permanecem nas unidades educacionais.
Os recursos para o início deste ano letivo foram repassados no fim do ano passado. Como adiantamento, a Prefeitura de Goiânia repassou, de forma descentralizada, mais de R$ 9 milhões para as unidades de ensino. Com essa medida, todas as instituições iniciaram 2024 com recursos em caixa.
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