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Final da Superliga opõe pancadaria do Cruzeiro contra técnica do Minas

Equipes finalistas se destacam em quesitos opostos e buscarão anular a força do rival para levantar a taça do torneio mais importante do país




Finalistas da Superliga Masculina, Cruzeiro e Minas têm muita coisa em comum. A começar, claro, que são duas equipes do mesmo estado. Têm como cores oficiais o azul e o branco. Seus comandantes tem um longo histórico de identificação com os clubes. Porém, quando a bola sobe, parece quase que jogam diferentes tipos de esporte. Enquanto o Cruzeiro aposta na força física e na pressão o tempo todo, o Minas é uma equipe mais técnica, que busca o volume de jogo e a velocidade.


Os números ilustram bem essa diferença de estilos. Tradicionalmente, o Cruzeiro é um time muito agressivo no saque. E nessa Superliga tem três jogadores no top-10 dos maiores pontuadores no fundamento. Lopez é o primeiro, com 47 aces. Lucão é sexto, com 26 e Otávio oitavo, com 23. E poderiam ser quatro, já que Wallace tem a boa marca de 0,33 por set (muito próxima de Lucão - 0,34), mas, por conta da suspensão que sofreu, está fora há muitos jogos. No ataque, a pressão exercida principalmente pelo ponteiro cubano também impressiona.


Na final, o Cruzeiro promete manter a mesma pegada para tentar vencer o Minas pela primeira vez nesta Superliga. Mesmo tendo derrotado o adversário no Mineiro, no Sul-Americano e no Mundial, no torneio mais importante do país, o time celeste perdeu as duas vezes.


Para tentar diminuir o impacto da força do Cruzeiro, o Minas tem em seu ponto forte justamente o “antídoto” perfeito. A equipe tem a melhor linha de passe da competição. Maique é o melhor no quesito, com 72%, e Honorato é o quarto, com 66%. Em termos de comparação, o melhor do Cruzeiro nas estatísticas é o hoje reserva Rodriguinho em 23º, com 57%. Dos titulares, López é o 38º, com 52%. Além do passe, o volume de defesa da equipe de Nery também impressiona.

 
 
 

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