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F1: Disputa tripla pelo mundial de construtores esquenta reta final

McLaren e Ferrari, líder e vice-líder, buscam encerrar jejum de títulos que chega a mais de 20 anos; RBR do tetracampeão Max Verstappen é terceira colocada



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Ferrari, McLaren e Red Bull durante o GP da Bélgica de 2024 — Foto: Jakub Porzycki/NurPhoto via Getty Images




A F1 se encaminha para seu desfecho na esteira do quarto título de Max Verstappen. Em uma batalha mais acirrada do que nos anos anteriores, o holandês selou o tetracampeonato no GP de Las Vegas e se colocou de vez entre os maiores nomes da categoria. Mas, a história da temporada 2024 ainda tem um capítulo importante em aberto: a disputa pelo mundial de construtores. Líder e vice-líder, McLaren e Ferrari buscam encerrar um longo jejum sem títulos, enquanto a RBR, apenas terceira colocada na tabela, se mantém viva graças a Verstappen.


Além do prestígio de colocar o emblema da escuderia no troféu destinado ao campeão, as equipes ainda estão de olho na compensação financeira. Isso porque a categoria faz a distribuição das receitas de acordo com a posição final no campeonato, algo muito importante para o planejamento das equipes para o próximo ano.


Em busca do terceiro título seguido, a RBR tem um grande desafio pela frente se quiser garantir mais uma taça. Dos 555 pontos anotados pela equipe austríaca, 403 vieram pelas mãos de Verstappen, que apostou na consistência para administrar os altos e baixos do time ao longo do ano.


Enquanto isso, seu companheiro de equipe, o mexicano Sergio Pérez teve um desempenho bem mais discreto e contribuiu com 152 dos tentos do time de Milton Keynes, ou seja, apenas 27%. Dentre todas as duplas fixas do grid, a da RBR é a que apresenta um maior desequilíbrio entre seus pilotos, já que o holandês contribuiu com 73%.


Consultor da RBR, Helmut Marko já jogou a toalha em relação ao mundial de construtores. O experiente austríaco de 81 anos afirmou recentemente que o título está fora de alcance e fez uma cobrança pública a Checo Pérez ao ressaltar a diferença de 251 pontos entre seus pilotos:


- Está claro que o campeonato de construtores não é mais possível. Se Checo estivesse em uma posição próxima aos pilotos da Mercedes, Ferrari ou mesmo da McLaren, poderíamos ter tido uma chance - disse Marko.


O mexicano de Guadalajara é apenas o oitavo colocado no campeonato e é o único piloto das principais equipes que não venceu na temporada. Para piorar, o último pódio de Pérez foi no GP da China e, desde então, o piloto apresentou desempenhos muito fracos, com constantes eliminações no Q1 e Q2.


Para efeito de comparação, as duplas concorrentes da McLaren, formada por Lando Norris e Oscar Piastri, e da Ferrari de Charles Leclerc e Carlos Sainz, apresentam um desempenho bem mais equilibrado internamente. E isso fica claro pela proximidade na tabela dos construtores: apenas 24 pontos separam a equipe britânica do time de Maranello.

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