Ex-prefeito de Aparecida de Goiânia se torna inelegível em processo por abuso de poder
- pereiraalves4
- 8 de ago.
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Investigantes afirmam que ação deles causou a exoneração de centenas de servidores. A sentença ainda cabe recurso o ex-prefeito afirmou que vai recorrer.
G1-Goiás

O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia Vilmar Mariano da Silva e a ex-primeira-dama Sulnara Gomes Santana se tornaram inelegíveis por oito anos após uma sentença da Justiça Eleitoral de Goiás. Eles foram condenados por abuso de poder político. Além disso, cada um terá que pagar uma multa de R$ 30 mil.
Vilmar afirmou que os advogados dele e da esposa já estão trabalhando na defesa para recorrer da decisão e que acredita que ele e Sulnara não cometeram nenhum crime.
No documento da decisão assinada pela juíza eleitoral Christiane Gomes Falcão Wayne na terça-feira (5), o atual prefeito Leandro Vilela (MDB) e o ex-deputado federal João Campos (Podemos) aparecem como Investigantes do caso.
A denúncia alegou que, após Vilmar não ter tido sua candidatura viabilizada, ele e Sulnara passaram a apoiar abertamente Alcides Ribeiro (PL) e Max Santos (PL), candidatos a prefeito e vice do município em 2024.
Além disso, a acusação também destacou que Vilmar e Sulnara, além do vereador Olair Silva Gomes (PRD), teriam utilizado da máquina administrativa para ameaçar, coagir e exonerar servidores públicos comissionados que não se alinhassem ao projeto político, apoiando os candidatos indicados por eles.
Os investigantes afirmam que isso causou a exoneração de centenas de servidores, que teve um pico entre junho e julho de 2024. No total, o número chegou a 680 alterações registradas entre junho e agosto do mesmo ano.
No processo, os investigados se defenderam afirmando que as exonerações ocorreram por consequência de um "realinhamento", após Vilmar romper com o grupo político do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) e do então ex-prefeito Gustavo Mendanha, afirmando que os servidores ligados ao grupo não poderiam permanecer em cargos de confiança.






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