Emendas PIX: Ceres e Davinópolis estão entre municípios investigados a pedido de Flávio Dino
- pereiraalves4
- há 8 minutos
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Determinação recente inclui 20 cidades e um montante de R$ 72,3 milhões
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Os municípios de Ceres e Davinópolis estão entre os entes que serão investigados por supostas irregularidades na aplicação de recursos de emendas parlamentares do tipo transferências especiais (emendas PIX) pela Polícia Federal (PF), a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. A determinação recente inclui 20 cidades e um montante de R$ 72,3 milhões.
Confira:
Município de Tucano (BA) – R$ 19.028.311,00
Município de Porto Nacional (TO) – R$ 6.200.000,00
Município de Águas Belas (PE) – R$ 5.150.738,00
Município de Davinópolis (GO) – R$ 4.620.000,00
Município de Piraí do Norte (BA) – R$ 4.000.000,00
Estado de Santa Catarina (SC) – R$ 3.640.792,00
Município de Porto de Moz (PA) – R$ 3.600.000,00
Município de Ponto Novo (BA) – R$ 3.500.000,00
Município de Dom Aquino (MT) – R$ 3.000.000,00
Município de Almenara (MG) – R$ 2.550.000,00
Município de São Miguel do Iguaçu (PR) – R$ 2.300.000,00
Município de Moju (PA) – R$ 2.000.000,00
Município de Maués (AM) – R$ 2.000.000,00
Município de Cuiabá (MT) – R$ 1.977.100,00
Município de Arraial do Cabo (RJ) – R$ 1.671.585,00
Município de Santa Ernestina (SP) – R$ 1.565.000,00
Município de Sarzedo (MG) – R$ 1.500.000,00
Município de Piraquara (PR) – R$ 1.500.000,00
Município de Cachoeirinha (RS) – R$ 1.425.000,00
Município de Ceres (GO) – R$ 1.100.000,00
Total: R$ 72.328.526,00
Dino determinou a medida após encaminhamento do 8º Relatório Técnico da Controladoria-Geral da União (CGU). Segundo o documento, existem irregularidades generalizadas na execução das emendas recebidas em 2024 pelos municípios.
O CGU afirma que nenhum deles cumpriu as exigências legais relacionadas aos planos de trabalho para aplicação das emendas. Inclusive, 14 já tinham executado os valores e 11 apresentaram irregularidades em contratações de serviços ou aquisição de bens.
Com a medida, Dino também determinou à Controladoria-Geral da União apresentar um plano de auditorias para o próximo ano em 30 dias. Este deve incluir todas as regiões do país, além de áreas críticas, como saúde.
Já a Advocacia-Geral da União (AGU) terá 60 dias para apresentar um relatório para responsabilização e recuperação dos recursos.

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