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Em clima de despedida, Gabigol fica no fim da fila de centroavantes do Flamengo

Camisa 99 vê Bruno Henrique e Carlinhos serem mais usados nas primeiras partidas sem o titular



GE

Gabigol come uva ao lado de Lorran no banco de Flamengo x Vasco — Foto: André Durão / ge




A grave lesão de Pedro foi uma perda irreparável para o Flamengo em 2024, mas poderia representar a chance de uma volta por cima de Gabigol no clube onde é ídolo e anda em baixa desde o ano passado. Só que, na prática, o camisa 99 foi parar no fim da fila dos centroavantes rubro-negros nos últimos meses de contrato.


Quando o Flamengo decidiu que não iria contratar nenhum substituto para Pedro, a diretoria fez questão de dizer que confiava nas três opções de centroavantes do elenco, embora a alternativa por Bruno Henrique seja com improviso de um ponta-esquerda, e lembrou o histórico de Gabigol:


- Temos mais três centroavantes no elenco: Carlinhos, Gabigol e o próprio Bruno Henrique. Isso não quer dizer que quando soubemos do Pedro não ficamos atentos, começamos a conversar sobre possibilidade e necessidade de trazer outro jogador. A perda é irreparável em um primeiro momento, era o titular da posição, mas a gente confia nos que estão aqui. Sempre confiou. O próprio Gabigol em três finais de Libertadores fez gol em todas, nos deu dois títulos, claro, com os companheiros. Mas é de extrema confiança nossa tanto o Gabigol quanto os outros - disse o vice-presidente de futebol rubro-negro, Marcos Braz, em coletiva no dia 5 de setembro.


Porém, nos dois primeiros jogos desde a lesão de Pedro, o escolhido para ser titular na função foi Bruno Henrique. E na primeira partida em que os três estavam disponíveis (Carlinhos não está inscrito na Copa do Brasil), o centroavante ex-Nova Iguaçu entrou em campo antes de Gabigol. Questionado sobre sua escolha em entrevista coletiva, Tite citou até os treinos em sua justificativa:


- Treinamento. Jogos. Especificamente. Carlinhos decisivo contra o Bolívar, contra o Atlético-MG, com gol, decisivo contra o Vitória. Foi por isso essa opção. Agregado a isso, BH decisivo contra o Bahia com gol, decisivo contra o Bahia com assistência. (...) Nós fizemos o gol com Carlinhos em campo. E o desempenho do Carlinhos nos outros jogos, foi isso que me levou a decidir - disse o treinador.


Gabigol entrou aos 25 minutos do segundo tempo contra o Bahia, na Copa do Brasil, e aos 37 diante do Vasco no Brasileirão (em ambas partidas, foi acionado quando o time vencia por 1 a 0). Os 38 minutos somados não são nem 1/4 dos 195 jogados pelo Flamengo desde a lesão de Pedro. E se contra o Bahia havia a justificativa de que ele estava voltando de lesão, agora ficou evidente o fim da fila. Antes mesmo do clássico, quando Bruno Henrique não treinou na véspera, quem ficou de titular foi Carlinhos.

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