O Brasil entra em campo nesta quinta-feira (10), contra o Chile, em Santiago
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Dorival Júnior em treino da seleção brasileira. Foto: Rafael Ribeiro - CBF
“Ninguém é mágico”, esbravejou Dorival Júnior nesta quarta-feira (9) ao ser questionado sobre a crise pela qual passa a seleção brasileira sob seu comando. Para o treinador, há certa “impaciência” com o processo de reformulação do elenco, embora ele admita que a sequência de resultados negativos, sobretudo na disputa das Eliminatórias, “obviamente preocupa”.
Se o trabalho iniciado em janeiro ainda é realmente breve, também é inegável que o rendimento está aquém do que o Brasil pode apresentar. O time verde e amarelo está apenas na quinta colocação do torneio classificatório para a Copa do Mundo de 2026, com dez pontos, e tem somente um ponto de vantagem para a Bolívia, primeira seleção fora da zona de classificação ao Mundial.
A seleção brasileira tem mais derrotas (quatro) do que vitórias (três) até aqui na competição, com um empate. Nas duas rodadas mais recentes, já com Dorival no banco de reservas, venceu o Equador e perdeu do Paraguai.
A equipe não foi bem na Copa América, no meio do ano, quando acabou eliminada nas quartas de final, pelo Uruguai. Para Dorival, tudo isso é reflexo do processo de renovação que ele se propôs a fazer.
“Quando assumi, o maior número de perguntas era no sentido de renovação. Vai existir essa renovação, estamos fazendo uma mudança considerável em termos de nomes, dando oportunidades para jovens e necessitando extremamente dos resultados”, afirmou o treinador. “Mas quero entender o que todos nós queremos. As mudanças e os resultados no dia seguinte? Ninguém é mágico”, resmungou.
Em um momento de questionamento, o técnico viu se esfacelar a lista de convocados para os próximos compromissos da seleção: contra o Chile, nesta quinta-feira (10), em Santiago e contra o Peru, na terça-feira (15), em Brasília.
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