O levantamento foi feito pelo portal G1
Jornal Opção
Dois foragidos da Justiça se elegeram vereadores nas eleições de 2024 e 18, na mesma situação, constam como suplentes, que podem assumir o cargo em caso de licenças ou afastamento de vereadores. O levantamento foi feito pelo portal G1.
O levantamento feito pelo portal levou como base nas informações de candidaturas disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos mandados de prisão registrados no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), alimentado por tribunais de todo o país e mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Dos eleitos, Gilvan (MDB) de Lagoinha do Piauí (PI) foi condenado em 2021 por atropelar e matar uma pessoa em Marabá, no Pará. Já Marco Aurelio (Republicanos), eleito vereador de Paty dos Alferes, no Rio, é procurado por dever pensão.
Já em relação aos suplentes, Celmar Mucke (União), 2º suplente em Tupanci do Sul (RS), foi condenado por estupro de vulnerável. A candidatura de Celmar foi registrada dois dias antes de sua candidatura ser deferida. Além dele, Gasparino Azevedo (PT), suplente em Sebastião Barros (PI), foi condenado pelo mesmo crime, em 2019.
Lula Costa (PSD), 9º suplente em Barra do Choça (BA), é investigado por associação para o tráfico e aguarda julgamento. Por fim, Claudio Lima (Avante), de Fortaleza, é suspeito de organização criminosa. Ambos ainda não foram julgados.
Os demais suplentes, que somam 14, são procurados por dívidas de pensão alimentícia. Esse tipo de mandato é revogado assim que o pagamento é realizado. Eles podem ser presos a qualquer momento se forem encontrados pela polícia mas não perdem o cargo em caso de prisão.
No primeiro turno, cerca de 63 foragidos da Justiça registraram candidaturas. Entre eles, constam três investigados por participação no 8 de janeiro: Dirlei Paiz (PL), de Blumenau (SC), Marcos Geleia Patriota (Novo), de Céu Azul (PR), e Locutor Henrique Pimenta (PRTB), de Olímpia (SP). Todos disputaram o cargo de vereador.
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