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Deputados do Rio querem vender o Maracanã: complexo esportivo e aldeia poderiam render R$2 bi, estima parlamentar

Medida foi aprovada em reunião realizada nessa quarta-feira na CCJ da Alerj que aumentou de 48 para para 62 o número de propriedades que poderiam ser vendidas. Projeto ainda precisa ser aprovado em plenário e pode ser modificado





O Globo

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alerj aprovou, em votação realizada ontem, o novo texto do Projeto de Lei Complementar 40/2025 que autoriza o Governo do Estado a se desfazer 62 de imóveis. No texto original, enviado à Casa pelo Executivo, havia previsão para a venda de 48, mas a lista final ficou bem maior depois que os deputados retiraram 16 bens, mas acrescentaram outros 30.


Entre as novidades, estão a inclusão do Complexo do Maracanã e a Aldeia Maracanã entre as áreas passíveis de alienação como informou o colunista Ancelmo Gois, do GLOBO. O projeto ainda depende de aprovação pelo plenário da Assembleia, quando poderá receber novas emendas que incluam ou excluam propriedades.


— O mercado é que vai determinar o valor final. No caso do Complexo do Maracanã, incluindo o estádio e a área da Aldeia, calculamos algo em torno de 2 bilhões de reais. Mas o mais importante não é apenas o dinheiro que entra é o que deixa de sair. Dar uso produtivo a esses espaços tem impacto enorme na economia fluminense — defende Rodrigo Amorim (União), presidente da CCJ.


Entre os excluídos lista está o terreno do antigo Batalhão da Polícia Militar do Leblon. Já as inclusões — todas sugeridas pelo presidente da CCJ — abrangem ainda 28 imóveis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).


O parecer aprovado teve como base o relatório de um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Alexandre Knoploch (PL), que vistoriou parte dos imóveis indicados inicialmente pelo estado. Após as inspeções, o grupo recomendou a retirada de 12 propriedades com uso público confirmado, como a Escola de Música Villa-Lobos e as sedes de projetos sociais — entre eles, a Casa Nem, a Escolinha de Artes do Brasil, a Casa Almerinda Gama e o Grupo Arco-Íris.


Para o deputado estadual Rodrigo Amorim (União), presidente da CCJ, e responsável pela inclusão do Complexo do Maracanã na lista, os dois imóveis podem render ao estado algo em torno de R$ 2 bilhões:


— O mercado é que vai determinar o valor final. No caso do Complexo do Maracanã, incluindo o estádio e a área da Aldeia, calculamos algo em torno de 2 bilhões de reais. Mas o mais importante não é apenas o dinheiro que entra — é o que deixa de sair. Dar uso produtivo a esse espaço tem impacto enorme na economia fluminense — defende Amorim, ressaltando que a inclusão dos dois bens foi decidida a partir de conversas diretas com o presidente da Casa, deputado Rodrigo Bacellar (União).


Entre os excluídos está o terreno doantigo Batalhão da Polícia Militar do Leblon. Já as inclusões — todas sugeridas pelo presidente da CCJ — abrangem ainda 28 imóveis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).


O parecer aprovado teve como base o relatório de um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Alexandre Knoploch (PL), que vistoriou parte dos imóveis indicados inicialmente pelo estado. Após as inspeções, o grupo recomendou a retirada de 12 propriedades com uso público confirmado, como a Escola de Música Villa-Lobos e sedes de projetos sociais — entre eles, a Casa Nem, a Escolinha de Artes do Brasil, a Casa Almerinda Gama e o Grupo Arco-Íris.


As outras quatro propriedades excluídas tiveram como base pedidos de parlamentares que não compõem a CCJ, mas participaram da reunião. Foram retiradas da lista: o complexo esportivo Caio Martins — por solicitação de Verônica Lima (PT) e Flávio Serafini (PSOL) —, a sede da Federação das Associações de Favelas do Estado do Rio (Faferj), a pedido de Élika Takimoto (PT), além de dois imóveis em Niterói, também indicados por Serafini: um prédio do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio (Iaserj) e o edifício onde funciona o Ciep Municipal Esther Botelho, no bairro do Cantagalo.

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