Segundo a Polícia Civil, ele fazia contratos e até dava cheques com prazos como forma de garantia. Depois, recebia os grãos, mas não fazia o pagamento combinado, causando prejuízo às vítimas.
G1-Goiás
Suspeito de aplicar golpes contra produtores rurais, em Rio Verde, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
O dono de uma corretora de grãos, investigado pela Polícia Civil suspeito de aplicar golpes em produtores e empresas do agronegócio de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, atuava no mercado há 6 anos e era visto como confiável, segundo a Polícia Civil. Ele fazia contratos e até dava cheques com prazos como forma de garantia, mas quando recebia os grãos não pagava, causando prejuízo às vítimas.
Os advogados Alessandro Gil e Danilo Marques, que representam a defesa do corretor, negaram que o cliente teria dado o golpe de R$ 400 milhões em produtores e empresas do agronegócio. Além disso, disseram que o corretor não permaneceu na cidade por estar preocupado com a segurança da sua família. Afirmaram ainda que se colocou à disposição para ser ouvido pelas autoridades de forma "telepresencial".
Somado, o prejuízo de todas as vítimas é de cerca de R$ 30 milhões, mas se outros contratos não forem cumpridos dentro do prazo, o valor pode chegar a R$ 400 milhões.
Em novembro do ano passado, um boletim de ocorrência foi registrado em nome de uma empresa contra o corretor. Um funcionário contou ter feito uma negociação pelo WhatsApp de 12,5 mil sacas de soja para vender, ficando fechado o valor de R$ 1,4 milhão.
O valor foi pago pela empresa, mas o funcionário disse que eles não conseguiram retirar com o suspeito os grãos negociados. As tais sacas, segundo a ocorrência, estariam em um armazém em Amorinópolis, no oeste goiano.
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