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Corpo de recém-nascido é trocado e enterrado por outra família, em Luziânia

O caso está sendo investigado após denúncias feitas pela duas famílias


Olha Goiás


Uma mãe, identificada como Tamires Oliveira Santos, está denunciando o que ela alega ser uma troca de corpos de bebês recém-nascidos no Serviço de Verificação de Óbito (SVO) em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal.


O incidente ocorreu quando Tamires foi ao SVO para reconhecer o corpo do filho, e descobrir que ele não estava mais lá e havia sido enterrado por outra família. O caso está sendo investigado pelas autoridades policiais locais.


“Eu me dei alta pra dar um enterro digno pro meu filho, eu chego pra reconhecer o corpo do meu filho no SVO e meu filho não tá lá mais, meu filho já tá enterrado, foi enterrado por uma família que eu não sei quem é”, desabafou a mãe.

Em um comunicado oficial, a Prefeitura de Luziânia esclareceu que o reconhecimento dos corpos é de responsabilidade exclusiva das famílias. No caso em questão, a prefeitura afirmou que “uma das famílias fez o reconhecimento equivocado do corpo de uma das crianças, o que infelizmente causou todo o transtorno”.

O bebê, chamado Thaylor Gael Santos, nasceu prematuro com apenas 7 meses de gestação e faleceu quatro horas após o nascimento. A certidão de óbito não especifica a causa da morte.


Tamires relatou à TV Anhanguera que tentou reconhecer o corpo na terça-feira (24), apenas para ser informada de que ele já havia sido liberado para outra família. A confirmação da troca demorou quatro horas.


O diretor do SVO, Douglas Westphal, explicou que o reconhecimento é feito visualmente e que, no caso de bebês prematuros com características semelhantes, o erro pode ocorrer devido à falta de contato prévio com a criança.


O caso foi oficialmente registrado na Polícia Civil (PC) e será investigado no 1º Distrito Policial de Luziânia.

Segundo informações apuradas pela TV Anhanguera, a família que erroneamente reconheceu o bebê também procurou a delegacia. A mãe do outro bebê afirmou que fez o reconhecimento visualmente, através de um vidro, e prosseguiu com os procedimentos para o enterro, sem estar ciente da troca.

Familiares de Thaylor Gael revelaram que o advogado solicitou a exumação do corpo para permitir um enterro adequado. No entanto, a exumação e o novo enterro ainda não haviam sido autorizados.

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