Problemas defensivos e postura acelerada quase complicam Timão diante de rival tecnicamente bem mais fraco; Yuri Alberto salva no fim
GE

Yuri Alberto comemora gol anotado em Itaquera — Foto: Marcos Ribolli
Uma classificação emocionante de Libertadores, com gol no fim. O cenário conhecido e valorizado pelo torcedor do Corinthians, desta vez, vem acompanhado de um sinal muito perigoso para a temporada de 2025. Para realmente confirmar o planejamento e brigar por títulos, Ramón Díaz e comissão técnica devem corrigir o equilíbrio do time, especialmente na parte defensiva.
Os erros defensivos quase provocaram um dos maiores vexames da história do Timão, que foi salvo por um gol no fim de Yuri Alberto, responsável por assegurar a vitória por 3 a 2 sobre a Universidad Central, da Venezuela, na Neo Química Arena, nesta quarta-feira.
Na soma dos dois confrontos, foram três gols sofridos contra o sexto colocado do Campeonato Venezuelano, uma equipe que pela primeira vez aparecia no cenário mais nobre do futebol sul-americano. Na temporada, o Corinthians foi vazado 16 vezes em 14 partidas.
No auge de 2024, o Corinthians de Ramón Díaz se defendia muitas vezes com a bola, com tomadas de decisão certas e controle do jogo. Algo que faltou no primeiro mata-mata do ano. Um time acelerado demais, ansioso e errático, justamente sob pressão.
Cenário preocupante para abrir a série de jogos decisivos e às vésperas do fim da janela de transferências, na sexta-feira. Somente Fabrizio Angileri, para a lateral esquerda, deve chegar. Pouco diante dos sinais exibidos pelo campo.
O Corinthians cumpriu a obrigação e evitou uma queda que mataria o ano da equipe, mas os sinais são cada vez mais claros sobre quais passos devem ser dados para o retorno do protagonismo no país. E isso vale para jogadores, comissão técnica e diretoria.
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