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Nova camisa do Corinthians fez sucesso nas vendas na versão jogador — Foto: Divulgação/Nike
O Corinthians negocia um novo acordo para ampliar o atual contrato com a Nike, fornecedora de material esportivo do clube há 21 anos.
O atual vínculo é válido até o fim de 2025, mas tem uma cláusula de renovação automática por mais cinco anos, até dezembro de 2029.
No entanto, para que esse novo contrato seja renovado automaticamente, as partes precisam estar de acordo com os termos preestabelecidos. É esse ponto que o Corinthians tenta mudar.
O atual contrato foi renovado na reta final da gestão de Roberto de Andrade, em 2017. Na época, o Corinthians recebeu luvas de R$ 25 milhões e conseguiu melhorar os ganhos percentuais com royalties e premiação, podendo gerar um ganho final por ano superior aos R$ 30 milhões.
A atual gestão entende que o contrato possui números defasados e abaixo do que o mercado tem praticado atualmente. Além disso, entende que a Nike poderia impulsionar ainda mais o investimento, já que o Corinthians é o único clube de futebol patrocinado pela empresa no Brasil.
– Temos grandes possibilidades, conversas. Umas quatro, cinco conversas e estamos muito satisfeitos com eles. Claro que está defasado, mas depende deles – disse o presidente Augusto Melo, em entrevista coletiva na segunda-feira passada.
Inicialmente, o Corinthians não possui qualquer intenção de mudar de fornecedora de material esportivo. O clube entende que tem parceria com uma das principais marcas do mundo e que o fato de ser o único patrocinado pela Nike no país ajuda na visibilidade e comercialização de produtos.
O ponto central da negociação com a empresa norte-americana é de melhorar os ganhos, além de incluir ações publicitárias para potencializar os lucros com maior venda de produtos, como na popularização de itens que possam dar ao torcedor com menor poder aquisitivo a possibilidade de adquirir itens oficiais.
O lançamento dos novos uniformes, por exemplo, é um dos argumentos utilizados pelo Corinthians para buscar uma valorização do que é pago pela empresa. A versão "jogador", que tem tecido e acabamento diferente de outros modelos e um custo de R$ 699,90, esgotou rapidamente tanto no uniforme 1 quanto no 2. A Nike trabalha para repor os estoques nas lojas e em seu site oficial.
O ge procurou a Nike para entender como a empresa tem buscado uma solução para a renovação automática ou até para a extensão por um período maior do atual contrato, mas não teve resposta até a publicação da reportagem. Caso isso aconteça, o conteúdo será atualizado.
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