Confusão por atendimento em UPA termina com quatro presos suspeitos de agressão e racismo
- pereiraalves4
- 26 de ago.
- 2 min de leitura
No vídeo, duas mulheres e um homem aparecem discutindo com um servidor do Corpo de Bombeiros. De acordo com a PM, um celular funcional dos bombeiros chegou a ser roubado durante a confusão.
G1-Goiás

Uma confusão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Noroeste, no Jardim Curitiba I, em Goiânia, terminou com duas mulheres e dois homens presos após agressões verbais de cunho racial e homofóbico, de acordo com a Polícia Militar. Nas redes sociais, o enfermeiro Aliomar Santos afirmou que foi vítima das ofensas e compartilhou um vídeo do ocorrido.
O caso começou na noite do último domingo (24) e continuou até a madrugada de segunda-feira (25). No vídeo, duas mulheres e um homem aparecem discutindo com um servidor do Corpo de Bombeiros — que estava no local com colegas em um atendimento de rotina quando viram o tumulto, segundo a corporação. Uma das mulheres chega a ir para cima do militar. Enquanto isso, um segundo homem aparece sendo contido por um dos militares ao fundo.
De acordo com a PM, um celular funcional dos bombeiros chegou a ser roubado durante a confusão, mas foi recuperado pelos policiais. Em nota, o Corpo de Bombeiros afirmou que não houve feridos entre os militares. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia confirmou o ocorrido, mas não se manifestou sobre.
Motivo da confusão
Segundo Aliomar, a confusão começou após um paciente ter chegado com um corte no dedo e sua acompanhante não ter aceitado aguardar para que ele fosse atendido. O enfermeiro contou que sofreu ofensas racistas e homofóbicas da mulher.
"A acompanhante começou a agredir verbalmente, falar grosso. Disse que se ele não fosse atendido naquele momento iria quebrar tudo, chamar a reportagem. Aí me chamou de 'preto safado, seu pretinho, seu viado, seu gay'. Aí eu me retirei do local e chamei a polícia", destacou.
Os envolvidos foram autuados por injúria, ameaça, roubo, desacato, intolerância e/ou injúria e lesão corporal, de acordo com dados do TJ-GO.






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