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Como a Argentina se encontrou e recolocou um sul-americano na semifinal da Copa

Globo Esporte


Messi comemora classificação da Argentina à semifinal da Copa — Foto: REUTERS/Carl Recine


Com a eliminação do Brasil para a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo, a Argentina será a única representante sul-americana nas semifinais do Mundial no Catar.

Os hermanos garantiram a vaga com uma vitória nos pênaltis diante da Holanda e, na próxima fase, enfrentam o time croata na próxima terça-feira, às 16h (de Brasília), no estádio Lusail. A outra semifinal sairá entre os vencedores de Marrocos x Portugal e Inglaterra x França.

A presença da Argentina em 2022 volta a colocar um país sul-americano entre os quatro melhores do mundo. Em 2018, só europeus disputaram a fase: França x Bélgica e Croácia x Inglaterra.

Campeã da Copa América de 2021, num título que encerrou jejum de 28 anos sem uma conquista do país, a Argentina foi o segundo melhor time das Eliminatórias da Copa, atrás apenas do Brasil, e chegou ao Catar com uma invencibilidade enorme, que durava 36 jogos (três anos e meio).


Derrota na estreia mudou o time


Logo na estreia, porém, um susto: gols anulados de Lautaro Martínez e uma derrota de virada por 2 a 1 para a surpresa Arábia Saudita. O resultado levou uma crise enorme ao ambiente da seleção do técnico Lionesl Scaloni.

O choque fez com que o treinador mudasse quatro peças na equipe. Deixaram o time Molina (lateral-direito) para a entrada de Montiel; Romero (zagueiro) para a entrada de Lisandro Martínez; Tagliafico (lateral-esquerdo) para a entrada de Acuña e Mac Allister (volante) na vaga de Papu Gómez.

A Argentina conseguiu uma boa vitória por 2 a 0 contra o México, com boas entradas de nomes como Enzo Fernández (autor de um gol) e Julián Alvarez. Na terceira e decisiva rodada da primeira fase, a Argentina fez jogo perfeito contra a Polônia e o 2 a 0 ficou barato. O goleiro polonês Szczesny fez defesas incríveis, uma, inclusive, em pênalti de Messi e evitou uma goleada argentina. Enzo e Julián (autor de um gol) se consolidaram.

Nas oitavas, nem mesmo a ausência de Di María tirou qualidade da equipe, que conseguiu uma nova vitória tranquila da Argentina, que fez 2 a 1 na Austrália e foi confiante para as quartas de final, no reencontro com a Holanda, rival da semifinal da Copa de 2014.

Com Lionel Messi em grande momento em sua última Copa, fez 2 a 0 com facilidade, mas levou o 2 a 2 que obrigou a prorrogação e, na sequência, os pênaltis. Aí, o goleiro Emiliano Martínez brilhou.

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