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Comida pesa no bolso do brasileiro e consome 52% do salário mínimo

Salário mínimo ideal apontado pelo Dieese seria de R$ 7,4 mil. Piso atual é de R$ 1,5 mil e valor sugerido para 2026 é R$ 1,6 mil




Metrópoles



A compra de produtos alimentícios básicos compromete mais de metade da renda de trabalhadores remunerados pelo salário mínimo. É o que mostra pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada neste mês de abril.


O piso nacional válido para 2025 é de R$ 1.518. Mas quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, o trabalhador remunerado pelo mínimo comprometeu em média 52,24% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos em março de 2025.


Em fevereiro, o comprometimento havia ficado em 51,46% da renda líquida. Já na comparação com o mesmo mês do ano passado, março de 2024, o percentual ficou em 53,29%.


Em março de 2025, o custo da cesta básica da cidade de São Paulo foi o maior entre as 17 cidades pesquisadas, chegando a R$ 880,72, aumento de 2,35% em relação a fevereiro. Na comparação com março de 2024, o preço subiu 8,30% e acumulou alta de 4,69% nos três primeiros meses do ano. Já o menor valor da cesta básica foi registrado em Aracaju (R$ 569,48).



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