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Com reforços, Cruzeiro promove saídas para aliviar o orçamento e diminuir elenco de Pepa

Globo Esporte


Aos poucos, o Cruzeiro vai anunciando reforços para disputar o segundo semestre de 2023 e também para as próximas temporadas. Mas, em meio às chegadas, alguns jogadores devem fazer o caminho inverso. Por dois motivos: orçamento no limite e um grupo de trabalho "inchado".

Com a chegada da SAF, em dezembro de 2021, a filosofia de trabalho pensando na montagem do elenco mudou. Não por acaso, para 2023 saíram mais jogadores do que chegaram. Mas, neste momento, o grupo ainda conta com mais opções do que o desejado.

A ideia do departamento de futebol de Ronaldo é trabalhar com 28 jogadores no dia a dia. Considerando as três contratações concretizadas até o momento (Palacios e Paulo Victor já foram anunciados; falta o volante Lucas Silva), o clube tem 32 atletas no elenco profissional.

Mas a busca por reforços não parou nos três nomes. O Cruzeiro segue em busca de pelo menos mais três atletas no mercado: um atacante de beirada, um primeiro volante e um zagueiro.

O levantamento do elenco não leva em consideração jogadores como o atacante Robert, por exemplo, que está em transição do Sub-20 para o profissional. O atacante tem sido convocado por Pepa para as rodadas do Brasileiro, mas ainda tem idade para defender o time júnior até o final de 2025.

O "inchaço” do elenco se deve, principalmente, aos fatores imprevisíveis do decorrer do primeiro semestre. Além do afastamento e saída de Richard, houve quatro lesões que necessitaram de cirurgias e longo tempo de recuperação: Wesley Gasolina, Fernando Henrique, Ramiro e Rafael Bilu.

No caso dos dois últimos, é uma situação que se estenderá ao longo do segundo semestre. Ramiro somente deverá voltar em 2024, enquanto Bilu tende a ser opção apenas a partir de outubro.

Essas situações fizeram o Cruzeiro agir no mercado. No caso da lateral direita, Helibelton Palacios foi contratado e, a partir do retorno próximo de Wesley Gasolina, Pepa ficará com quatro opções para a função, sendo que apenas um joga no esquema do treinador.

Além do dia a dia, no qual o departamento de futebol não considera trabalhar com muitos jogadores, o Cruzeiro também tende a promover saídas pensando na folha salarial. O orçamento para o restante da temporada já está no limite.

Um caso que iria passar a onerar a folha a partir deste segundo semestre seria Edu, que voltou de empréstimo. Mas o Cruzeiro acertou a venda do jogador para o Coritiba e receberá cerca de R$ 600 mil.

Dessa maneira, é possível desenhar, por exemplo, a saída de Nikão, que tem um dos maiores vencimentos do elenco e não vem sendo aproveitado. Até pela possibilidade de saída, não completará os sete jogos na Série A.

Também no setor ofensivo, outro jogador pouquíssimo aproveitado é Juan Christian, emprestado até dezembro. O mesmo ocorre com Daniel Jr., que vem recebendo sondagens do exterior. Em caso de proposta, a diretoria analisará a saída, que não está descartada.

Em função das características de cada jogador, o Cruzeiro está no mercado em busca de um primeiro volante para brigar por posição com Matheus Jussa. Além dele e de Lucas Silva, há outros cinco volantes aptos, sendo que Ian Luccas tem somente um jogo com Pepa, e Fernando Henrique ainda não estreou pelo clube.

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