Embora os técnicos-administrativos sigam paralisados, segundo assessoria de imprensa, o retorno ao trabalho de docentes é imediato com risco de sanções
Jornal Opção
Sede da reitoria da UFG em Goiânia | Foto: divulgação
Após cerca de um mês em greve, a reitoria da Universidade Federal de Goiás (UFG) recomendou o retorno das aulas para a próxima segunda-feira, 3. No entanto, a assessoria de imprensa da instituição informou que para os docentes a volta ao trabalho é imediato, sob risco de sanção, uma vez que a greve da categoria se encerrou na terça-feira, 28, apesar de persistir a paralisação dos técnicos-administrativos da universidade.
“Existem mensagens falsas circulando nos grupos da universidade atribuídas a uma professora, dizendo que, como a universidade recomenda o retorno no dia 3, ela não precisaria voltar porque é apenas uma recomendação. Mas essa é uma interpretação falsa”, alerta a comunicação da instituição, que emenda ser obrigatório o retorno de professores, sob risco de sanções administativas.
Embora “muitos estudantes retornaram para as suas cidades natais”, a reteitoria pontua a necessidade da organização para os retornos graduais das aulas de graduação, pós-graduação e do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (Cepae). De acordo com a UFG, muitas atidades já iniciaram retornos na terça, 28.
“Considerando que esta semana foi mais curta, a UFG só foi comunicada oficialmente do fim da greve pelo sindicato na segunda-feira, e concretamente teve apenas dois dias úteis, terça e quarta. Hoje é feriado e amanhã é ponto facultativo, então nada vai funcionar na Universidade. Por isso, foi recomendado o retorno na próxima segunda-feira”, pontua a comunicação.
A universidade afirma ainda que as pesquisas também não pararam durante a greve. “Existem pesquisas de mestrado e doutorado, pessoas fora do Brasil, acordos internacionais de pesquisa. A greve foi praticamente só das aulas, e mesmo assim, nem todas as áreas pararam.
Algumas áreas de estágio, por exemplo, têm um calendário muito rígido. Quem faz estágio no hospital de doenças tropicais aqui em Goiânia segue um cronograma rígido porque a PUC e a UFG revezam estagiários, então lá também não parou”, esclareceu a instituição.
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