Comissão Executiva Nacional do partido decide por unanimidade expulsão do parlamentar
Olha Goiás
O deputado federal Chiquinho Brazão foi expulso do União Brasil, decisão tomada pela Comissão Executiva Nacional do partido no domingo (24). A medida foi resultado da prisão preventiva do parlamentar, ordenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), sob suspeita de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco.
Segundo informações reveladas pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, durante reunião online, a decisão de expulsão foi unânime entre os 14 membros presentes.
O presidente do União Brasil, Antonio de Rueda, já havia solicitado anteriormente a abertura de um processo disciplinar contra Chiquinho Brazão, após a Polícia Federal apontar o possível envolvimento no assassinato de Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes.
A expulsão de Brazão se baseia em três condutas ilícitas conforme o Estatuto do partido: atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito e aos interesses partidários, falta de diligência no cumprimento dos deveres públicos e partidários, e violência política contra a mulher.
Em comunicado oficial, o União Brasil esclareceu que o deputado já não possuía qualquer relação ativa com o partido e havia solicitado autorização ao Tribunal Superior Eleitoral para desfiliação.
Além de Chiquinho Brazão, outras figuras importantes foram detidas no mesmo dia, incluindo o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa, após a homologação da delação de Ronnie Lessa, ex-policial militar acusado de executar o crime.
Na nota, o União Brasil expressou repúdio veemente a qualquer forma de crime, especialmente aqueles que atentam contra o Estado Democrático de Direito e envolvem violência contra a mulher, manifestando solidariedade às famílias de Marielle e Anderson.
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