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CBF vai à Fifa para impedir que atletas punidos por manipulação atuem em outros países

Globo Esporte


A CBF pediu para a Fifa dar abrangência mundial às punições aplicadas no Brasil para jogadores condenados por envolvimento em manipulação no futebol. Além disso, a CBF mapeou e notificou as associações nacionais de futebol para onde esses jogadores se transferiram.

É o caso da Turquia, por exemplo, para onde foi o zagueiro Eduardo Bauermann, ex-Santos. Ele recebeu do STJD uma suspensão de 360 dias sem poder atuar profissionalmente. Depois foi contratado pelo Alanyaspor, mas ainda não estreou e não foi inscrito no campeonato local.

Também foi notificada a federação do Vietnã, onde hoje atua o meia André Queixo, punido com 600 dias de suspensão. Ele foi contratado pelo clube Nam Dinh e já fez duas partidas.

A Fifa costuma atender a esse tipo de pedido, especialmente em casos desse tipo. O Código Disciplinar da entidade prevê que mesmo medidas provisórias (às quais ainda cabem recursos) podem ser ampliadas para outros países.

Nestes casos, o país de destino dos jogadores fica sujeito a aplicar a mesma decisão do país de origem. Ou seja: se a justiça desportiva do Brasil terminar por absolver o atleta, a pena será também revogada em âmbito internacional.

A defesa de Eduardo Bauermann apresentou recurso ao STJD (embargos de declaração), que ainda não foi julgado. O jogador foi procurado para comentar a situação, mas não respondeu até a publicação.

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