Empresário foi sentenciado a 16 anos de prisão pelo assassinato do jornalista. Valores referem-se a danos morais, materiais, restituição e pensão.
G1-Goiás
Empresário Maurício Sampaio, condenado por mandar matar o radialista Valério Luiz, é levado por policiais para prisão, em Goiânia — Foto: Wildes Barbosa/O Popular
Maurício Sampaio foi condenado a pagar mais de R$ 700 mil à viúva do radialista Valério Luiz - entenda os valores abaixo. O empresário foi sentenciado a 16 anos de prisão pelo assassinato do jornalista.
Veja valores a serem pagos:
Restituição - R$ 8 mil
Danos materiais - R$ 384 mil
Pensão - R$ 2,6 mil mensais até dezembro de 2032 ou até a morte da beneficiária
Danos morais - R$ 400 mil
Custas e honorários - 10% sobre o valor da condenação
Os valores estabelecidos pela Justiça serão somados com correção monetária e juros. Segundo a decisão, "não se pode negar a existência incontroversa do dano sofrido pela autora, que perdeu seu marido".
No pedido, a viúva de Valério Luiz, Lorena Nascimento e Silva de Oliveira, afirmou que ela e o radialista eram casados desde 28 de julho de 2005 e que ele era o responsável pelas despesas da casa. Ela explicou que teve gastos com o funeral do marido, além de ter precisado manter o aluguel e o condomínio da casa onde moravam.
Prisão
A Justiça expediu um mandado de prisão contra Maurício Sampaio no dia 14 de junho, mas ele estava viajando. Ao voltar para a capital, no dia 20 de junho, o empresário se apresentou na Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), na Cidade Jardim.
No mesmo dia em que mandou prender Sampaio, a Justiça também expediu um mandado de prisão contra o policial militar da reserva Ademá Figueiredo Aguiar Filho, condenado por ter sido responsável por atirar contra o radialista. Figueiredo se entregou no presídio militar, no Setor Marista, em Goiânia.
Na ocasião, o advogado dos dois disse que: "Tudo o que for determinado haverá de ser cumprido, até que haja uma contraordem".
O caso se arrasta desde 2012, quando Valério Luiz foi morto enquanto saía da emissora de rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. A motivação do crime teria sido as críticas feitas pelo jornalista contra a direção do Atlético-GO, time no qual Sampaio foi presidente.
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