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Caso Pedro Lucas: Padrasto de menino desaparecido há mais de dois meses é preso, diz polícia

Polícia Civil ainda não informou qual seria a suposta participação de José Domingos Silva dos Santos no crime. Conforme o mandado disponível no CNJ, a Justiça também autorizou a quebra de sigilo telefônico e dados eletrônicos do padrasto.




G1-Goiás

Pedro Lucas Santos desapareceu em Rio Verde, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil



O pedreiro José Domingos Silva dos Santos, de 22 anos, padrasto do menino Pedro Lucas Santos, de 9 anos, foi preso em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. A Polícia Civil ainda não informou qual seria a suposta participação dele no crime. O menino desapareceu há mais de 2 meses.


Em nota, a defesa de José Domingos informou que ainda não teve acesso integral ao processo e das provas colhidas durante toda a investigação. O advogado Felipe Mendes disse que o cliente "sempre negou o cometimento de quaisquer crimes contra seu enteado e colaborou com a investigação, apresentando-se ao delegado de polícia todas as vezes que foi intimado".


O advogado também que diz que José Domingos forneceu material genético espontaneamente, além de também permitir acesso irrestrito ao seu aparelho celular. "A Defesa e o representado acreditam na Justiça e confiam que as autoridades encontrarão a melhor resposta ao fato", afirmou.


Cerca de duas semanas após o desaparecimento do menino, José Domingos falou com o g1 e chegou a pedir pistas sobre o enteado, reforçando o sofrimento da família. “Nós estamos meio abalados pela situação, a gente não esperava isso”, lamentou na época.


O mandado de prisão foi cumprido nesta segunda-feira (8), na casa da família. Segundo a polícia, equipes ainda estão em diligências complementares e, portanto, as informações da prisão e desdobramento das investigações só serão repassadas à imprensa na terça-feira (9), em coletiva.


A ordem judicial está disponível no Banco Nacional de Monitoramento de Prisão (BNMP) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). No documento, é dito que a Justiça também autorizou busca e apreensão na casa da família, além de quebra de sigilo telefônico e dados eletrônicos.


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