Menino Apollo Gabriel, de 2 anos, morreu após ficar 6 horas trancado em van escolar na zona norte da capital paulista
Metrópoles
![](https://static.wixstatic.com/media/207544_30be59a0dbaa40f0a3c3d030f0969843~mv2.png/v1/fill/w_49,h_37,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/207544_30be59a0dbaa40f0a3c3d030f0969843~mv2.png)
O casal acusado de homicídio por esquecer o menino Apollo Gabriel, 2, dentro da van escolar, na Vila Maria, zona norte da capital paulista, admite que errou na contagem das crianças e alega que a mulher foi trabalhar no dia da tragédia sentindo mal estar e enxaqueca. A criança morreu após ficar 6 horas trancada no veículo.
A versão dos suspeitos consta nos depoimentos, obtidos pelo Metrópoles, prestados no 73º Distrito Policial (Jaçanã). O motorista Flávio Robson Benes, de 45 anos, e sua monitora Luciana Coelho Graft, de 44, são casados e respondem à investigação em liberdade.
Na delegacia, Luciana relatou que a van escolar pegou Apollo Gabriel na comunidade Baracelas, no Parque Novo Mundo, na zona norte de São Paulo, por volta das 7h30. A criança, que era transportada pelo casal há cerca de cinco meses, foi colocada em uma cadeirinha no penúltimo banco do veículo.
O trajeto até a creche “Caminhar É Preciso”, onde o menino estudava, é de cerca de 10 minutos. Luciana afirma que fez o desembarque das crianças na unidade, mas “não percebeu que ele ficou na van”. “Não sabe dizer por que não entregou Apollo”, diz o documento.