Segundo o governador, a empresa entrou com mais de 100 questionamentos em âmbito administrativo, solicitando a suspensão do certame, às 22h da última quinta (23), prazo final para recursos no processo
Mais Goiás
![](https://static.wixstatic.com/media/207544_dcf1ad97b2234b5f825fd3fec1e99ffa~mv2.png/v1/fill/w_46,h_29,al_c,q_85,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/207544_dcf1ad97b2234b5f825fd3fec1e99ffa~mv2.png)
(Foto: Jucimar de Sousa)
O governador Ronaldo Caiado afirmou, neste sábado (25), que antiga concessionária de distribuição de energia em Goiás, a italiana Enel, tentou boicotar e “melar” uma licitação para aluguel de ônibus elétricos que serão utilizados na linha do Eixo-Anhanguera, em Goiânia e região. O processo licitatório ocorre na próxima segunda-feira (27).
Segundo o governador, a empresa entrou com mais de 100 questionamentos em âmbito administrativo, solicitando a suspensão do certame, às 22h da última quinta (23), prazo final para recursos no processo. A Metrobus, por sua vez, respondeu as questões ainda na sexta-feira (24), enquanto a Enel, conforme Caiado, acionou Justiça com um mandado de segurança para suspender a licitação em andamento. Este ainda não foi julgado.
“Isso não surpreende. Nunca vi a Enel como uma empresa. A Enel é uma facção criminosa, um braço da máfia italiana que quase destruiu o sistema de energia do Estado e agora está querendo impedir e prejudicar as melhorias no transporte coletivo de Goiânia, num gesto de retaliação pela saída de Goiás”, declarou o governador.
O caso é investigado pela Polícia Civil (PC).
Segundo ele, trata-se de manobra para prejudicar a licitação, pois muitos dos pontos questionados compõem o Plano de Manifestação de Interesse (PMI), que a própria Enel ajudou a construir no início das discussões do processo licitatório para a troca dos ônibus. Na avaliação de Caiado, a empresa questiona a modelagem que ela, ao lado de outras empresas, propôs que fosse a mais correta.
Vale lembrar, a Enel perdeu a concessão pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em dezembro passado e transferiu o controle da distribuição de energia no Estado para a Equatorial Energia.