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Caiado critica invasão de fazenda pelo MST e defende Reforma Agrária dentro da legalidade

O governador destacou a importância do planejamento adequado e lamentou precariedade na ocupação


Olha Goiás



O governador do estado de Goiás, Ronaldo Caiado, fez duras críticas à invasão da fazenda São Lukas, localizada em Hidrolândia, pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).


A ocupação, realizada na última segunda-feira (24), contou com a participação de aproximadamente 600 famílias do MST, que receberam autorização do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão responsável pela propriedade.


Caiado utilizou as redes sociais para destacar a importância de realizar a Reforma Agrária dentro da legalidade, com um planejamento adequado que permita às famílias assentadas produzirem de forma sustentável e garantam seu sustento.


O governador criticou a ocupação por considerá-la precipitada, realizada antes mesmo dos trâmites legais e sem um planejamento adequado.


“Invasões como essa autorizada pelo Incra e o Governo Federal não resolvem o problema, não asseguram renda digna às famílias que lá estão. Servem muito mais para fomentar a desordem”, frisou Caiado, lamentando a situação precária em que as pessoas serão submetidas na fazenda ocupada.


O governador citou ainda a falta de estrutura adequada, como a ausência de água tratada e alimentação.

Apesar da autorização do governo federal para a ação do MST, Caiado deixou claro que essa política não interfere na postura adotada pelo governo de Goiás. Ele garantiu que as áreas públicas e particulares no estado não serão invadidas e reforçou o princípio do direito à propriedade privada.

A fazenda São Lukas foi incorporada ao patrimônio da União em 2016, após a prisão de uma quadrilha de traficantes de mulheres que utilizava o local para a prática do crime.


Essa não foi a primeira vez que o grupo do MST invadiu a propriedade, que já havia sido ocupada em março deste ano, mas a desocupação foi realizada de forma pacífica, com o apoio da Polícia Militar do estado, para que os trâmites legais fossem cumpridos.

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