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Botafogo controla o Peñarol e chega à primeira final de Libertadores de sua história

Após goleada por 5 a 0 na ida, time faz jogo tenso e perde em Montevidéu, mas se classifica e vai enfrentar o Atlético-MG na decisão



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Peñarol x Botafogo (Foto: DANTE FERNANDEZ / AFP)



A goleada por 5 a 0 no jogo de ida já havia deixado o Botafogo com a mão na vaga na final da Libertadores. Nesta quarta-feira, em Montevidéu, o time fez um jogo tenso contra o Peñarol, perdeu por 3 a 1, mas garantiu o feito inédito em sua história. Agora, vai enfrentar o Atlético-MG na decisão, dia 30 de novembro, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.


Agenda


Antes da final da Libertadores, o Botafogo volta as suas atenções para o Campeonato Brasileiro. Líder da competição, com três pontos à frente do vice-líder Palmeiras, o time volta a jogar na terça-feira, contra o Vasco, no Estádio Nilton Santos, pela 32ª rodada.


Violência pré-jogo


Apesar do clima aparentemente de paz dentro do estádio, antes do jogo houve cenas lamentáveis. Ônibus de torcedores e da delegação do Botafogo foram apedrejados. Houve alteração do local do confronto na véspera, pois o Peñarol havia proibido a presença de torcedores do Botafogo no Campeón del Siglo.


Início complicado


Com uma grande vantagem no placar agregado, o Botafogo optou por poupar quatro dos cinco jogadores pendurados. Apenas o goleiro John iniciou o jogo. Almada também ficou no banco, mas por decisão da comissão técnica. Assim, o time sentiu a tensão, ficou mais retraído e viu o Peñarol abrir o placar aos 30 minutos do primeiro tempo, com um chute sensacional de Báez.


Expulsão tola e mais um gol


Na saída para o intervalo, o goleiro Aguerre deu um pisão no pé de John. O árbitro viu e puxou imediatamente o cartão vermelho. Com isso, o Peñarol voltou para o segundo tempo com um jogador a menos. Mesmo assim, o time se manteve com ímpeto ofensivo e contou com mais uma bela finalização de Báez para abrir 2 a 0 no placar, aos 20 minutos da etapa final.


10 x 10


O Botafogo não soube aproveitar o fato de ter um jogador a mais em campo e piorou a situação quando Ponte, que havia entrado aos 12 minutos no lugar do amarelado Vitinho, levou o segundo cartão amarelo aos 24 minutos e acabou expulso. Isso aumentou a pressão do Peñarol.


Gol tranquilizador


O Botafogo continuou com dificuldades para sair. No entanto, em uma jogada iniciada com um belo corte e lançamento de Barboza, Almada recebeu, livrou-se do marcador, tabelou com Marlon Freitas e empurrou para o gol vazio, diminuindo a vantagem aos 42 minutos do segundo tempo. No minuto seguinte, Batista aumentou para o Peñarol com um belo gol, mas sem tempo para uma reação final.



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