Presidente do Conselho Superior do Esporte considera graves os episódios hostis no clássico por La Liga e garante que haverá sanções: "Temos que ser claros e contundentes na condenação"
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Atlético de Madrid x Real Madrid foi marcado por comportamento hostil de torcedores — Foto: Getty Images
O governo da Espanha promete punições pesadas a torcedores do Atlético de Madrid pelo comportamento hostil e a confusão gerada durante o clássico contra o Real Madrid, no último domingo. Foi o que prometeu o presidente do Conselho Superior do Esporte (CSD) do país, o equivalente ao Ministério do Esporte do Brasil, José Manuel Rodríguez Uribes.
— Há que se erradicar essas minorias pela via da educação e pela via das sanções. Foram graves. Temos que ser claros e contundentes na condenação, e também fazer pedagogia. O esporte é paixão e competição, não se pode confundir com violência — afirmou Uribes, durante evento promovido pelo jornal "Marca".
O CSD conta com a Comissão Estatal contra Violência, Racismo e Xenofobia, que é o órgão estatal que determina punições a clubes, jogadores e torcedores por episódios assim. A comissão se reuniu na manhã de segunda-feira e já começou a estudar as imagens do clássico. O governo garante que "haverá sanções" se houver imagens e evidências. A entidade pediu a colaboração do Atlético.
— Me parece que teremos que fazer um trabalho coordenado. Temos que combater o racismo e qualquer ato de violência. A rivalidade tem que estar dentro dos parâmetros do respeito — afirmou o presidente do Conselho Superior de Esporte.
O Atlético de Madrid expulsou um sócio do clube, identificado como um dos torcedores que atirou objetos no gramado do Metropolitano. O clube anunciou também que, a partir de agora, vai proibir máscaras ou qualquer peça que impeçam a identificação de pessoas nas arquibancadas do estádio.
As imagens da confusão mostram vários ultras, membros de torcidas organizadas, encapuzados, mascarados ou com outras peças que tapavam seus rostos.
Na semana que antecedeu a partida, parte da torcida do Atlético se mobilizou nas redes sociais para que fosse ao clássico com máscaras. A iniciativa era para que eles pudessem insultar Vini Jr., sobretudo com práticas racistas, sem que fossem identificados.
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