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Arsenal com 14 armas e mais de 5 mil munições é encontrado na casa de suspeito de agredir criança

Homem foi filmado agredindo criança de 9 anos com um cabo de vassoura. Defesa afirma que não tem correlação entre o armamento apreendido e o fato envolvendo o menor.


G1-Goiás

Armas apreendidas na casa do suspeito de agredir criança com cabo de vassoura, em Porangatu, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera



Um arsenal de 14 armas e mais de cinco mil munições foi encontrado na casa do suspeito de agredir um estudante de 9 anos, durante uma festa de aniversário dentro de uma escola em Porangatu, no norte de Goiás. De acordo com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO), o homem possui registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC), mas devido as agressões, os registros das armas foram suspensos.


Um vídeo mostra o momento em que o suspeito, que é pai de uma aluna, corre atrás do menino e o empurra com um cabo de vassoura. Segundo a ocorrência, a criança ainda teria sido levada ao banheiro e sofrido ameaça.


A defesa de Renato Araújo de Paula Leão, suspeito de agredir o colega da filha, esclareceu que não existe nenhuma correlação entre o armamento apreendido e o fato envolvendo o menor. Além disso, foi informado que todas as armas possuem registro, foram adquiridas de forma legal e são utilizadas unicamente para a prática regular de tiro esportivo, conforme autorizado por lei.


O delegado responsável pelas investigações, Luciano Santos, explicou que registros das armas foram suspensos devido ao crime contra a criança.

Pedi a suspensão de todos os registros de arma de fogo e também a apreensão devido ao crime contra o menor de 9 anos”, disse. As armas foram apreendidas nesta segunda-feira (24).


Já as agressões foram no dia 3 de abril. Na época, conforme a ocorrência registrada pelo pai da criança, que é um policial civil, o homem teria levado o menino para dentro do banheiro da escola onde, segundo relato do menino, ele ainda teria recebido ameaças do suspeito: "Se contar para alguém, vai se ver comigo". De acordo com a PC-GO, o suposto autor confirmou os fatos durante conversa com o delegado.


Conforme o relato, a diretora da escola falou ao pai que o menino estava participando de uma festinha quando acabou acertando, sem querer, um confete no pai do aniversariante, que não teria gostado da atitude e pedido a outro aluno que levasse o menino até o banheiro. Então, ao ir para lá, o pai do colega teria fechado a porta, segurado o pescoço da vítima, o empurrado contra a porta do banheiro e o ameaçado dizendo para “não mexer com adulto” e ainda falado que se ele contasse para alguém, “iria se ver” com ele.


Depois disso, ainda de acordo com o relato do pai na ocorrência, o garoto conseguiu sair do banheiro e aparentava estar com medo e abalado, conforme informação de testemunhas. Foi quando uma funcionária da escola perguntou o que havia ocorrido, e o menino teria falado.


Na época, o caso foi denunciado e o pai do colega compareceu à delegacia logo depois do fato, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.



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