.png)
Colombiano teve 47 horas de intervalo entre a partida das Eliminatórias e o jogo do Campeonato Brasileiro, no qual foi protagonista ao marcar o terceiro do tricolor no empate em 3 a 3
GE
Arias comemora gol marcado pelo Fluminense — Foto: Mailson Santana/Fluminense
Arias jogou no Equador, entrou no avião para a capital da Colômbia depois da partida, pegou outro rumo ao Rio de Janeiro na madrugada de quarta pra quinta e desembarcou no Rio de Janeiro entre 8h e 9h da manhã da última quinta-feira. Pouco mais de 12 horas depois, era comunicado por Fernando Diniz no vestiário que iria entrar no intervalo do jogo com o Corinthians.
A partida caminhava para uma derrota por 3 a 1 em casa e o técnico depositou no colombiano a esperança de uma mudança no time. Deu certo. Por mais que tenha atuado 53 minutos - além do máximo estipulado pela comissão técnica inicialmente - Arias foi essencial para que o Fluminense chegasse ao empate no Maracanã ao marcar o terceiro gol da equipe tricolor.
E isso tudo aconteceu em menos de 48 horas depois de ter atuado o jogo inteiro no empate em 0 a 0 com o Equador, pela quarta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Um dos heróis do Fluminense na partida, Arias foi modesto ao compartilhar o empate com os companheiros e ressaltou que ainda estava se recuperando da partida de terça-feira passada.
- Eu não acho que salvei o Fluminense, foi um trabalho coletivo. Nós todos fizemos um excelente segundo tempo. Fiz um planejamento com o clube. Cheguei às nove da manhã no Rio, há um desgaste natural de quem jogou dois jogos completos pela seleção. Hoje (quinta-feira) ainda estou completando 48 horas da recuperação. Sou feliz jogando pelo Fluminense, me esforço para dar o meu melhor. Trabalho muito. Sempre que eu puder ajudar, irei - disse o colombiano aos jornalistas na zona mista, depois do empate com o Corinthians.
Como se não bastasse a entrega para atuar todo o segundo tempo dois dias depois de outra partida e com viagem no meio, Arias ainda treinou na tarde de sexta-feira com o elenco tricolor. Além do trabalho no clube, o colombiano também tem uma rotina regrada quando sai do CT Carlos Castilho e mantém contato constante com preparador físico, nutricionista, massagista e até quiroprata.
O estilo de vida cuidadoso do colombiano ajuda a ponto de esta ter sido a vez em que ele teve menos tempo de descanso entre um jogo da seleção e uma partida do Fluminense. Isso desde que chegou ao clube e passou a ser convocado.
