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Arábia Saudita oferece R$ 10 bilhões para mudar calendário do tênis

Globo Esporte



A Arábia Saudita virou os olhos para o tênis. De acordo com o jornal "Telegraph", o fundo de investimentos do país fez uma proposta de 2 bilhões de dólares (cerca de R$ 10 bilhões) para mudar o atual calendário do esporte. A oferta foi comunicada pelo presidente da ATP, Andrea Gaudenzi, durante o torneio de Indian Wells, nos EUA.


A proposta saudita consiste em comprar os direitos para realizar um novo torneio Masters 1000 no início do ano, antes do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada. Além disso, a Arábia Saudita também sediaria o WTA Finals no fim do ano.


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A oferta também viabilizaria a unificação dos circuitos masculino e feminino, hoje comandados por diferentes empresas, a ATP (homens) e a WTA (mulheres). Desta forma, a prioridade seria a realização de eventos para as duas categorias, e os direitos de transmissão seriam negociados em conjunto.


De acordo com o "Telegraph", a proposta não inclui os Grand Slams, quatro principais torneios do tênis: Australian Open, Roland Garros, Wimbledon e US Open. A oferta saudita também tem data de expiração: precisa ser respondida dentro de 90 dias.


Segundo o site "The Athletic", a proposta saudita é menor - 1 bilhão de dólares (R$ 5 bilhões) - e inclui também patrocínios, aumento de premiação e a criação de um circuito para veteranos.


O interesse da Arábia Saudita no tênis chega num momento de discussão no esporte. A criação de um Masters 1000 antes do Australian Open não é vista com bons olhos pelos australianos, que tem perder espaço no calendário.


Outra proposta para mudar o calendário do tênis, desenhada por representantes dos Grand Slams, prevê a criação de um circuito de torneios nos moldes da atual Fórmula 1, relegando tenistas de rankings menores a outro circuito.

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