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Após 3 semanas de bloqueio israelense, moradores de Gaza invadem armazéns da ONU em busca de comida

'A ordem civil começa a desmoronar', diz organização. Israel impede entrada de insumos desde o ataque terrorista do Hamas, que controla o território palestino. Mortes no conflito chegam a 9,4 mil. Autoridade israelense nega falta de alimentos.


G1



Moradores de Gaza invadiram armazéns da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) em busca de comida e outros itens básicos de sobrevivência, disse a organização neste domingo (29).


Um dos armazéns, localizado em Deir al-Balah, é onde a UNRWA armazena suprimentos dos comboios humanitários que chegam de Gaza vindos do Egito pela passagem de Rafah.


O fornecimento de ajuda a Gaza foi interrompido desde que Israel começou a bombardear o território em resposta a um ataque do grupo terrorista Hamas que deixou 1,4 mil mortos. No lado palestino, são 8 mil vítimas.

“Os suprimentos no mercado estão acabando, enquanto a ajuda humanitária que chega à Faixa de Gaza em caminhões vindos do Egito é insuficiente”, disse a UNRWA, acrescentando que o atual sistema para levar comboios humanitários para Gaza estava “preparado para falhar”.

A UNRWA afirmou que a sua capacidade de ajudar as pessoas em Gaza foi completamente prejudicada pelos ataques aéreos que mataram mais de 50 dos seus funcionários e restringiram a circulação de suprimentos.


Fundada em 1949, após a primeira guerra árabe-israelense, a UNRWA presta serviços públicos, incluindo escolas, cuidados de saúde primários e ajuda humanitária em Gaza, na Cisjordânia, na Jordânia, na Síria e no Líbano.

Israel nega falta de comida diz que ajuda humanitária vai aumentar

Um representante do governo israelense neste domingo que "não há falta de comida em Gaza" e que há água e serviços médicos suficientes para a população da região.


A afirmação foi feita por Elad Goren, que comanda os assuntos civis da Coordenação de Atividades do Governo nos Territórios (COGAT, na sigla em inglês), que faz a interlocução com os palestinos.

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