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Alunas são filmadas ao trocarem socos e pontapés em escola

Vídeo mostra as duas adolescentes discutindo e brigando na porta da escola. O caso é investigado pela Polícia Civil (PC).


G1-Goiás

Alunas trocam socos e pontapés em escola de Anápolis, Goiás — Foto: Reprodução/Redes sociais


Duas alunas foram filmadas trocando socos e pontapés na porta de uma escola em Anápolis, a 55 km de Goiânia. A mãe de uma das adolescentes disse à polícia que a filha é venezuelana e estava sendo vítima de xenofobia e injúria racial, além de afirmar que a relatou os fatos várias vezes à direção da unidade.


A confusão aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (13) no Colégio Estadual Carlos de Pina. Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que a gestão da unidade se reuniou com as familías das estudantes para que o episódio não se repita. Além disso, disse que tem trabalhos para combater todo tipo de preconceito nas escolas.


Segundo a Polícia Militar (PM), as duas meninas têm 13 anos. Um vídeo, que foi publicado e está sendo compartilhado nas redes sociais, mostra o momento da confusão. Nele, é possível ver as duas adolescentes discutindo e trocando socos e pontapés até que uma terceira pessoa aparece e separa elas da briga.


As equipes do Batalhão de Polícia Militar Escolar foram chamadas após a briga e, ao chegar no local, encontraram uma das meninas e a mãe dela, que disse que a filha sofria xenofobia e injúria racial por ser venezuelana. Também disse que comunicou o fato várias vezes com a coordenadora e que nada foi feito.


Em seguida, os policiais fizeram um patrulhamento pela região próxima a escola e encontraram a outra adolescente junto com a mãe, que disse que o motivo da briga seria fofoca. O Conselho Tutelar foi chamado e todos os envolvidos foram encaminhados para a Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai).


O caso é investigado pela delegada Marisleide Santos, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam). A investigadora afirmou que já ouviu as duas adolescentes e que agendou para ouvir as mães delas e de outros estudantes que presenciaram a briga e podem estar envolvidos.

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