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Aluna de 10 anos foi a primeira a denunciar estupro de motorista de van escolar, diz Conselho Tutela

Quatro vítimas procuraram a polícia para fazer relatos semelhantes. O motorista fugiu logo após saber que foi denunciado, segundo a investigação.


G1-Goiás

Afonso Antonio de Sousa, motorista de transporte escolar suspeito de estuprar crianças em São Miguel do Passa Quatro, em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil


Uma aluna de 10 anos foi a primeira a denunciar os casos de estupro que sofreu do motorista de van escolar Afonso Antonio de Sousa, segundo o Conselho Tutelar de São Miguel do Passa Quatro, a 80 km de Goiânia. As famílias de três meninas, sendo duas com 10 anos, e uma adolescente de 16 anos registraram boletim de ocorrência na Polícia Civil.


O motorista fugiu logo após saber que foi denunciado, segundo a investigação. Por isso, a Justiça expediu mandado de prisão contra ele. A Polícia Civil informou que o telefone 197 está a disposição para receber denúncias sobre o paradeiro dele.


Segundo o Conselho Tutelar, a menina de 10 anos chamou uma professora para fazer a denúncia contra o motorista. Traumatizada, a criança relatou que não queria mais andar no transporte escolar e estava com medo.


Assim, o caso chegou ao conselho. Logo depois, mais duas vítimas, uma menina de 10 anos e uma adolescente de 16 anos, procuraram os conselheiros com relatos semelhantes à primeira denúncia.


A quarta vítima procurou procurou diretamente a Polícia Civil para registrar ocorrência, sem passar pelo Conselho Tutelar. O motorista pode responder por estupro de vulnerável ao final da investigação.


O delegado Bruno Barros explicou que o suspeito mudava as rotas que fazia para ter "mais privacidade com as vítimas" e mais tempo com elas dentro da van. Assim, ele deixava primeiro as crianças e adolescentes que não o interessavam. Os crimes ocorreram em 2022 e neste ano.


O motorista era responsável pelo transporte de crianças na região há pelo menos 16 anos. A polícia explica que o homem manipulava as rotas feitas pelo transporte escolar para ficar sozinho com as vítimas e cometer os abusos.


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