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Acusado de queimar corpo de mulher torturada e morta em motel volta a ser preso

Wallace Alves Novais já havia sido preso, mas foi solto desde que cumprisse com medidas como o uso de tornozeleira eletrônica. Deyselene de Menezes foi encontrada morta em outubro de 2022.


G1-Goiás

Wallace Novais, acusado de ocultação de cadáver, e Deyselene de Menezes Rocha — Foto: Divulgação/Polícia Civil


O homem acusado de ocultar o cadáver de uma mulher que foi torturada e morta em um motel de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana de Goiânia, voltou a ser preso depois de uma decisão da Justiça. Wallace Alves Novais já havia sido preso suspeito do crime contra Deyselene de Menezes Rocha, mas foi solto desde que cumprisse com medidas como o uso de tornozeleira eletrônica. Também acusado, Leandro Alves segue preso pela morte da mulher.


Deyselene de Menezes Rocha era garota de programa e foi encontrada carbonizada no dia 13 outubro de 2022, em um matagal em Abadia de Goiás. Segundo a polícia, ela tinha sinais de tortura, como um arame enrolado no pescoço. Um vídeo mostrou o momento em que os acusados do crime deixaram o motel.


Segundo a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Wallace levou o corpo de Deyselene do motel até Abadia de Goiás e lá o ocultou, ateando fogo nele, o destruindo parcialmente.


A decisão que decretou a prisão preventiva de Wallace explicou que depois de a Justiça ser informada sobre o descumprimento das medidas cautelares impostas como condições de soltura, o Ministério Público pediu pela prisão preventiva do homem, que foi deferida.


O documento exemplifica que o último sinal emitido pela tornozeleira eletrônica foi registrado no dia 9 de maio deste ano, às 19h51. O cumprimento da prisão preventiva de Wallace foi confirmado por despacho do Tribunal de Justiça, no último dia 17 de julho. Ao ser preso, o homem foi encaminhado ao Casa de Prisão Provisória (CPP) de Aparecida de Goiânia.


Além de Wallace, acusado pela ocultação de cadáver, Leandro Alves da Costa é réu por matar e também ocultar o cadáver da mulher. Ele foi preso na fronteira do Brasil com o Paraguai, usando um documento falso, em janeiro deste ano. Em seguida, foi encaminhado a um presídio no Paraná, onde segue até esta sexta-feira (4).


Histórico policial

A corporação informou ainda que Leandro já tem passagens pela polícia por estupro, homicídio e posse irregular de arma de fogo, e que era monitorado por tornozeleira eletrônica, mas, após o crime contra a goiana, a rompeu e desapareceu.


A Polícia Civil disse ainda que os presos são suspeitos de praticarem outros crimes graves e que a divulgação das imagens podem ajudar no esclarecimento de outras infrações penais, após reconhecimento por possíveis vítima e testemunhas.


Segundo a polícia, Leandro também é suspeito de ser o autor de um assassinato contra uma adolescente de 15 anos, que foi achada morta com sinais de tortura em um motel em Ciudad del Este, no Paraguai.


O crime contra a menina foi no dia 3 de novembro do ano passado, ou seja, menos de um mês após o crime contra Deyselene. A polícia explicou que os crimes foram cometidos após o Leandro ser solto por estupro e agressão contra oito garotas de programa.


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