Globo Esporte
Faltando apenas dez rodadas para o seu término, a Série B deste ano caminha para ter a segunda maior margem de segurança para o acesso na era dos pontos corridos, com 67 pontos. Cinco a mais que a média histórica e oito acima do que foi necessário para garantir a classificação à Série A no ano passado.
A reportagem considerou, em todos os anos, a pontuação que garantiria o acesso à Série A sem critérios de desempate, o que chamamos de "ponto de corte". A partir daí, o cálculo se dá em cima do aproveitamento da pontuação em questão.
Exemplos:
Em 2021, o Avaí subiu em 4º, com 64 pontos. Mas ele também subiria com 63, já que o CSA, 5º, terminou com 62. Assim, o ponto de corte considerado é 63, um aproveitamento de 55,3%.
Em 2022, o Vasco conseguiu o acesso com 62 pontos, enquanto o Sampaio Corrêa foi o primeiro fora do G-4, com 58. Assim, o ponto de corte foi o de 59, aproveitamento de 51,7%.
Considerando a tabela deste ano, ao fim da 28ª rodada, Novorizontino e Criciúma, quarto e quinto colocados, apresentam 48 pontos. Assim, o ponto de corte é 49, o que equivale a aproveitamento de 58,3%. Percentual que, ao fim da competição, significaria 67 pontos.
De acordo com a Universidade Federal de Minas Gerais, com 67 pontos uma equipe possui 99,9% de chance de acesso. Já a média histórica de 62 pontos representa apenas 53,4% de probabilidade.
Segunda maior da história
Explicações feitas, a margem de segurança de 67 pontos projetada para a Série B deste ano só fica abaixo da histórica edição de 2012, quando o Vitória subiu na quarta colocação com 71 pontos, deixando para trás o São Caetano, com a mesma pontuação. E que, por isso, teve o seu ponto de corte considerado de 72 pontos (63,1 % de aproveitamento).
Já o ponto de corte mais baixo foi o da edição de 2007, onde eram necessários apenas 57 pontos para subir para a Série A. Um rendimento de 50%, que na edição atual é a do CRB, apenas o novo colocado.
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