A Associação dos Professores da PUC Goiás (Apuc) enviou ofício à Administração Superior da PUC Goiás para solicitar o adiamento da volta presencial dos professores para a semana de integração (planejamento) no próximo dia 7 e das aulas presenciais no dia 14 de fevereiro – a previsão, neste momento, é de retorno 100% presencial. Segundo o presidente da Apuc, professor Orlando Lisita, a demanda não pede alteração do calendário, mas que este continue como nos últimos semestres, ou seja, de forma remota.
Hoje a universidade tem cerca de 1,5 mil professores. Destes, 800 são filiados à Apuc, explica o Orlando. Em relação aos alunos, são aproximadamente 13 mil. “Antes eram mais de 20 mil, mas tivemos uma redução por causa da pandemia da Covid-19.” O presidente da Apuca afirma que a demanda pelo adiamento ocorre, justamente, por causa do avanço da pandemia, em especial pela variante Ômicron. De acordo com ele, a transmissão e as ocupações em leitos de UTI cresceram neste ano.
De fato, segundo Boletim Integrado da Covid-19 desta quinta-feira (27), às 11h59, Goiânia registra 96,71% de ocupação nos leitos de UTI destinados a pacientes com o vírus. Naquele momento (11h59), eram 153 leitos no total, sendo 147 ocupados, 1 bloqueado e 5 disponíveis.
“Com o avanço da Ômicron, hospitais voltam a lotar. Está grave. O mínimo é que se adie o retorno presencial até março para reavaliar. Ainda não dá para estabelecer uma data certa para o retorno”, declara o presidente da Apuc ao portal.
Outra demanda
Orlando informa ao Mais Goiás, ainda, que a associação enviou outros dois ofícios à PUC. No fim de dezembro e começo de janeiro ela pediu – por duas vezes – que universidade exigisse o passaporte vacinal para a frequência das aulas, quando elas retornassem de forma presencial.
“A PUC ainda não respondeu nossos ofícios. Como a maioria da reitoria está de férias, penso que não houve decisão por causa disso. Mas esperamos essa resposta o mais breve possível”, pontua.